Grupo Rede Amazônica: uma memória preservada em Museu e Biblioteca

O Grupo Rede Amazônica construiu seu acervo para ser referência e atender a um público alvo importante.

Um museu sem o auxílio de uma biblioteca não pode ser completo. Com esse conceito é disponibilizada para os funcionários e toda a população amazonense, em especial, aos acadêmicos e aos professores do Curso de Jornalismo e outras áreas em geral, a Biblioteca Senador Bernardo Cabral, contendo um acervo específico sobre Amazônia e Comunicação.


Sala do jornalista Phelippe Daou. (Foto:Acervo Abrahim Baze)

O Museu da Rede Amazônica e a Biblioteca Senador Bernardo Cabral agora estão em novo endereço, localizado à Rua André Araújo, ao lado da sede da Rede Amazônica. O Grupo Rede Amazônica construiu seu acervo para ser referência e atender a um público alvo importante.

No local, há dois espaços que representam o que existe de mais expressivo na área de comunicação. Os acadêmicos de comunicação podem contar com uma ferramenta importante para atender a construção de seus textos.

O Museu da Rede Amazônica, inaugurado no dia 18 de outubro de 2002, foi idealizado à época pelo jornalista e empresário das comunicações Phelippe Daou cujo sonho era, principalmente, preservar a história das comunicações na Região Norte.

O museu que retrata um período importante da chegada do hoje Grupo Rede Amazônico, sem esquecer as participações importantes dos companheiros Milton Cordeiro e Joaquim Margarido. Milton Cordeiro iniciou suas atividades de jornalista ao lado do jornalista Phelippe Daou e Joaquim Margarido era o publicitário, eles vieram somar na construção desse legado.

Na solenidade de inauguração desse espaço houve a presença do Ministro das Comunicações, à época, Juarez Quadros; do Ministro do Trabalho e Emprego, Paulo Jobim Filho e do jornalista Phelippe Daou, além de inúmeros convidados.

O Ministro Paulo Jobim Filho, em seu discurso, destacou, naquela oportunidade, a grandiosidade do projeto do empresário das comunicações Phelippe Daou, em perpetuar a memória da empresa. O Ministro Juarez Quadros, em seu discurso, comentou que começou a vida como locutor no seu Estado natal, o Pará e que conhecia bem de perto as realizações e os sonhos do empresário das comunicações Phelippe Daou.

Nessa ocasião, Phelippe Daou, no seu discurso, demonstrava sua satisfação pela presença de dois Ministros de Estado naquele momento tão especial.

Empresário Phelippe Daou conversa com os ministros Juarez Quadros e Paulo Jobim. (Foto:Acervo Abrahim Baze)

A ideia de construir um museu começa com um projeto muito especial de Daou que dizia em seu discurso “trabalharemos para transforma-lo em um museu público”. Com um acervo muito raro, estão equipamentos utilizados na época, documentos, móveis, troféus, jornais e objetos que registram quase meio século da empresa.

Vale a pena lembrar que a Rede Amazônica foi a primeira empresa de telecomunicação a ser projetada a cores, no Brasil, cujos primeiros equipamentos foram importados dos Estados Unidos da América, na década de 1970. Outro destaque importante foi a homenagem ao Titio Barbosa, com a exposição da primeira mini-novela produzida, em Manaus, com o título Sonhos de Pópi, com cinco capítulos. Objetos pessoais da madrinha da Rede Amazônica, a Senhora Nazira Chamma Daou, além de móveis que foram utilizados, especialmente, por Phelippe em O Jornal.

A função educativa do museu e da biblioteca são fatos importantes na memória das comunicações na Amazônia, fomentando atividades pedagógicas com a importante participação da Fundação Rede Amazônica, hoje, dirigida pela Secretária-Geral, Marcya Lira, que contribui com sua equipe para permitir a visualização desses dois espaços, dando condições aos professores e aos alunos de Jornalismo a pensar, historicamente, na construção de seus conhecimentos, além de representarem a expressão concreta de um bem cultural.

Confira o acervo do Museu e Biblioteca

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