Oficina de Videorreportagem do RedLab recebe “Repórteres da Floresta” no Acelera Hub Space

A ação faz parte do projeto “Acelera Amazônia” que tem como objetivo otimizar as práticas de inovação através de oficinas voltadas a adolescentes e jovens da região.

A Fundação Rede Amazônica – FRAM, realizou mais uma oficina do “RedLab” com o tema “Videorreportagem” e contou com a participação dos “Repórteres da Floresta” da Fundação Amazônia Sustentável – FAS no Acelera Hub Space (espaço gerido pela Fundação Rede Amazônica).

A especialista em projetos da Fundação Rede Amazônica, Gabriely Santos, foi a oficineira convidada e dividiu com o grupo sua experiência como videorrepórter. “É muito legal dividir um pouco da minha experiência com eles e é incrível saber que eles são interessados pela comunicação, então passei algumas dicas que a gente usa no dia a dia aqui na tv para captação de imagens, melhoria do áudio e muito mais”, afirmou ela.

O supervisor do núcleo da Fas, Rafael Sales, disse que o projeto “Repórteres da Floresta” quer mostrar a realidade dos jovens ribeirinhos. “Muitas vezes eles eram ouvintes e não tinham falas, não tinham voz, não eram engajados e a gente quer empoderá-los. Queremos que eles contem o que está acontecendo dentro da floresta, o que eles querem para o futuro e para a Amazônia”, disse.

Segundo a diretora institucional da Fundação Rede Amazônica, Mariane Cavalcante, a ideia do projeto é receber grupos de jovens para oficinas voltadas a inovação. “A gente tem uma série de parcerias com outras instituições. Geralmente essas oficinas não são abertas, são para grupos fechados, mas nós estamos buscando projetos de impacto para trazer esse pessoal para o Hub até para que eles sintam um pouco de como é estar dentro de um ambiente inovador”, disse ela.

A coordenadora de inovação Cecília Silva, ressaltou a importância dos projetos que envolvem o tema na região norte. “A gente acha importante deixar claro que existe inovação em todos os setores da sociedade, normalmente as pessoas associam a tecnologia, mas tem inovação na cultura e em negócios sociais”, afirmou.

A estudante Patrícia Silva, que veio de um município distante da capital do Amazonas, disse que levará muito aprendizado. “Eu viajei mais de oito horas para estar aqui e ter esse tipo de aprendizagem é muito legal!”, disse.

Antônio dos Santos que veio de Carauari, também faz parte do projeto e adquiriu novas técnicas de videorreportagem. “Uma coisa que aprendi muito foi sobre os aplicativos de edição. Também garanti conhecimento sobre ajustar o celular para não ficar tremendo e foi bem legal pra eu ajustar esses erros pra ficar com uma qualidade boa”, disse o Antônio

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