O projeto é voltado para adolescentes e jovens de 14 a 29 anos do bairro Colônia Antônio Aleixo e região
Nesta terça-feira (27), o “Dia D” que marca a segunda fase das inscrições do Projeto Laboratório dos Sonhos aconteceu na escola estadual Gilberto Mestrinho, localizado no Colônia Antônio Aleixo, zona leste de Manaus. Para a diretora da escola, essa é uma oportunidade única para os jovens aprenderem a enxergar os pronlemas e apontarem as soluções que podem ajudar as autoridades.
“Primeiramente estou muito feliz, por receber na nossa escola e na nossa comunidade esse projeto tão lindo e recebemos de braços abertos, justamente por ter um público muito inteligente e muito capaz de fazer esse levantamento dos nosso problemas atuais e trazer soluções para ajudar a nossa comunidade.”, destacou Sabrina do Val, diretora da escola.
Para o jovem Cassius César de 16 anos, que sonha em ser comunicador, o projeto é motivador para os jovens da comunidade.
“O que me motivou foi a inovação voltada para a juvente, são poucos projetos voltados para a nossa idade e para a nossa comunidade e é uma grande chance e oportunidade para ajudar a todos que vivem aqui.”,
De sala em sala mobilizadores conversaram e explicaram aos alunos sobre o que é o projeto, como ele irá funcionar e como os alunos podem realizar as inscrições. O projeto é voltado para adolescentes e jovens de 14 a 29 anos do bairro Colônia Antônio Aleixo e região e busca promover o fortalecimento da resiliência e melhoria de vida para os residentes no território da Zona Leste, por meio do desenvolvimento de habilidades digitais e específicas para o mundo do trabalho na implementação de projetos.
“O projeto está sendo realizado pela primeira vez no Brasil, a cidade escolhida foi Manaus e a Fundação Rede Amazônica foi escolhida para abraçar esse projeto e vamos juntos com a comunidade pensar em processos de transformação no território deles.”, destacou Mariane Cavalcante, diretora institucional da FRAM.
Sobre o Laboratório dos Sonhos:
O Laboratório de Sonhos é uma iniciativa do UNICEF e PNUD que nasceu no Equador em 2020, durante a pandemia da COVID-19, que visa oportunizar o aprimoramento pessoal e comunitário de adolescentes e jovens, com o intuito de buscar soluções inovadoras a partir dos desafios e problemáticas dos seus bairros e comunidades. O método adotado se caracteriza pelo uso de ferramentas participativas inovadoras, capazes de co-construir comunidades seguras, inclusivas e resilientes. Com a finalidade de liderar a concepção e implementação de projetos de inovação e transformação social, os jovens e adolescentes têm suas competências para a vida, técnicas e interculturais fortalecidas, tornando-se protagonistas de seus próprios processos de desenvolvimento.