IDESAM realiza terceira edição do “Elos da Amazônia” em busca de tecnologias inovadoras para a restauração florestal da Amazônia

Parceiro da Fundação Rede Amazônica (FRAM), o Instituto de Desenvolvimento da Amazônia (IDESAM), busca soluções que possam render benefícios econômicos, sociais e ambientais à Amazônia Legal por meio da restauração de florestas.

Estão abertas as inscrições, até 16 de outubro, para a terceira edição da Chamada Elos da Amazônia, criada pelo Instituto de Desenvolvimento da Amazônia em parceria com a Fundação Rede Amazônica. A ação busca reconhecer tecnologias inovadoras e disruptivas que solucionem gargalos nas cadeias produtivas da região. O foco da nova edição é a restauração florestal. “A ciência já comprovou as vantagens de modelos de produção em sistemas agroflorestais, assim como a importância da restauração de paisagens para a manutenção do clima e desenvolvimento de cadeias produtivas na Amazônia. Agora, devemos olhar para o próximo passo, que é enriquecer a cadeia produtiva dessa atividade. Ajudar a enriquecer o ecossistema promove uma nova oportunidade para que mais ações de produção e agendas de restauração de paisagens aconteçam de forma mais fluida e eficiente, gerando emprego e renda local”, disse o diretor de Inovação em Bioeconomia do Idesam e coordenador do PPBio, Carlos Koury.

Segundo a diretora executiva da Fundação Rede Amazônica, Marcya Lira, o projeto é representado principalmente pela inovação, o que se relaciona diretamente a uma das principais missões da FRAM. “O IDESAM é parceiro da Fundação Rede Amazônia há muitos anos e sem sombra de dúvidas nós iríamos apoiar essa iniciativa, sabendo que o nosso papel também é ajudar a fomentar essa a inovação aqui na região. Essa ação comunica muito aquilo que é o principal motivo da existência da Fundação que é desenvolver e integrar a Amazônia”, disse ela.

Nesta edição, serão selecionadas até cinco propostas para compor a comunidade de bionegócios do Programa Prioritário de Bioeconomia (PPBio). As propostas escolhidas receberão apoio técnico na formalização de projetos para receber aporte via leis de Pesquisa e Desenvolvimento, serão inseridas na ampla rede de negócios do PPBio e receberão investimentos de até R$20.000, dentre outros benefícios.

Podem participar da chamada pessoas físicas e jurídicas de todo o Brasil, com soluções dentro das seguintes perguntas norteadoras:

● 1. Plantio, Manejo e Colheita

Qual tecnologia inovadora para automação/mecanização de etapa(s) da cadeia de reflorestamento (plantio, manutenção ou colheita)?

● 2. Sementes e ViveirosQual tecnologia mais eficiente para produção de sementes e mudas, reduzindo custo e tempo de produção?

● 3. Conexão e fluxosQual a melhor inovação em arranjo produtivo com agregação de valor e engajamento nos elos da cadeia produtiva de sementes/mudas – plantio – manejo – comercialização?

A Chamada Elos da Amazônia é realizada pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Conservação da Amazônia (Idesam), Programa Prioritário de Bioeconomia (PPBio) e Impact Hub Manaus, com financiamento do Partnerships for Forests e apoio da rede Uma Concertação pela Amazônia.

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até o dia 16 de outubro, pelo site https://www.elosdaamazonia.org.br/ 

Chamadas anteriores

A primeira Chamada Elos da Amazônia buscou inovações para a cadeia do açaí e contou com 56 inscrições de 12 estados brasileiros diferentes, com propostas para os gargalos de agregação de valor, tecnologia para produção e gestão e relacionamento com o mercado. Dos 56 projetos inscritos, nove foram selecionados.

A segunda Chamada teve foco duplo nos óleos vegetais e castanha. Foram selecionados 11 projetos promissores de 131 inscrições vindas de 20 estados diferentes. Os gargalos prioritários foram boas práticas de produção; rastreabilidade; gestão empreendedora; secagem e padrão de embalagens.

Sobre o PPBio

O PPBio foi criado pela Suframa em 2019, é coordenado pelo Idesam e tem como objetivo mobilizar recursos da iniciativa privada para investimentos na bioeconomia amazônica. Até agosto de 2022, o programa captou mais de R$40 milhões com 27 empresas que foram investidos em mais de 30 projetos em cinco estados da Amazônia ocidental e Amapá.

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