Recluso há quatro anos em São Paulo, cuidando da saúde, José Mojica Marins, o intérprete do personagem Zé do Caixão, usou as rede sociais para fazer um desabafo sobre boatos de que ele havia morrido. Na mensagem, o cineasta, de 81 anos, mostrou-se aborrecido com o print de uma página na internet que afirma que ele morreu no dia 27 de abril do ano passado no Rio Grande do Sul.
“Segundo a Wikipédia, eu realmente morri! Realmente! Só neste pequeno print já aponta dois erros graves: meu nascimento (nasci em 13 de março de 1936). Na verdade, nasci no dia 11 de março, mas só fui registrado no dia 13. Era uma sexta-feira 13. E mais grave ainda (pasmem!!!), a minha morte. Faz quatro anos que, por questões de saúde (mas estou muito vivo) não viajo para outro estado. E na Wikipédia está dizendo que eu morri em Porto Alegre. Praticamente revoltante”, postou ele em sua página no Facebook.
Para provar que está bem vivo e bem, Zé do Caixão ainda reuniu alguns fãs em São Paulo no final de dezembro. Nas imagens publicadas em sua rede social, ele aparece bem mais magro e ao lado da filha, Liz Martins. Irritado, Zé do Caixão terminou o desabafo rogando uma “praga” para quem anda espalhando por aí que ele morreu.
“E agora, realmente, a minha praga para os idiotas: Você que é um asno, imbecil e utiliza a divida dádiva da vida para azucrinar a vida dos outros plantando boatos, notícias falsas, procurando sempre prejudicar e denegrir a imagem de outras pessoas, que você receba tudo o que está plantando mil vezes potencializado, e que realmente tenha homéricas disenteria em público, até que sai toda a merda que reside em teu ser”.
Em 2014, José Mojica ficou por quase um mês internado no Incor, em São Paulo, onde passou por um cateterismo cardíaco planejado e desobstrução de uma artéria que estava com bloqueio. Na ocasião, ele foi submetido a uma angioplastia, procedimento para desobstruir vasos entupidos, e colocou três stents, tubo inserido para normalizar a passagem de sangue dentro da artéria. Por conta disso, o intérprete de Zé do Caixão passou a fazer diálises (filtragem do sangue) três por semana.
“Meu pai chegou a morrer duas vezes e a ressuscitar. Agora, finalmente, o quadro dele se estabilizou, mas os médicos o aconselharam a não dar entrevistas por enquanto, porque ele tem algumas falhas de memória. A gente começou a questionar neurologistas e psiquiatrias, que disseram que ele está bem e lúcido, mas não para enfrentar os jornalistas, já que ele pode se sentir incompetente em não responder algumas perguntas e gerar um mal-estar”, disse a filha, a atriz Liz Martins, na época. Saiba mais no iBahia.