“Eu tinha 17 anos e namorava um menino da mesma idade. Minha mãe não sabe até hoje, mas acho importante falar. Lembro que fiquei com medo, foi horrível. Paguei uma grana na melhor clínica da Zona Sul, usei as economias da mesada e meu namorado completou. A segunda vez foi um aborto espontâneo aos 28 anos. Estava casada [com o diretor de TV Rogério Gallo, 46], grávida de um mês e pouco. O bebê tinha uma má-formação e a natureza tratou de expelir”, contou.
Maria Luisa, por sinal, afirmou ser a favor da descriminalização do aborto: “a mulher tem o direito de escolher e de ter assistência para realizar um aborto. Há muitas clínicas clandestinas e situações em que as mulheres tentam o aborto por vias próprias, enfiando um cabide dentro de seus corpos. Essa falta de assistência é um horror, mas acho que a mulher deve conversar sobre o assunto com o homem. Ele precisa estar na conversa. A decisão é mais da mulher porque é o corpo dela. Mas acho uma violência ter o filho sem o parceiro querer. Não concordo”.