“Sim. É como eu te falei, é uma coisa que cresce, aprisiona”, respondeu Branka, ao ser questionada se ela também apanhou do cantor. Ela afirmou, porém, que não procurou a polícia para denunciar o então marido por temer por ela e seu filho. A produtora ressaltou que Pablo presenciou as agressões, como empurrões e puxões de cabelo, quando ainda era muito pequeno.
“Você acaba fazendo tudo o que ele quer”, disse a ex-mulher de Naldo, em referência a uma aparente melhora que ele teria demonstrado depois de um tempo. E completou: “Só o fato de ele não agredir estava bom pra mim”.
Branka contou que voltou a estudar quando tinha 20 anos. Ela explicou que, por ter engravidado muito nova, precisou adiar o término dos estudos. “Quando o Pablo fez 5 anos de idade, eu fui estudar”, disse, frisando que uma amiga costumava avisá-la sobre o momento em que via o Naldo chegando ao colégio, para que os colegas homens da turma se afastassem dela, devido ao ciúme que o ex-marido teria sentido.
“Ele é doente é torna quem está com ele doente. E você fica com medo, você não quer apanhar. Porque não é normal uma pessoa apanhar, perdoar e amanhã estar com ele. A pessoa que sofre esses abusos também é doente porque ela está presa dentro desse mundo. Eu acredito que ela (Moranguinho) estava pensando na filha, na família”, destacou.
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