Algumas pessoas rompem com a superficialidade e decidem, nesta época do ano, fazer o bem
Que época deliciosa é esta em que podemos reunir amigos, família, colegas de trabalho para grandes ou pequenas confraternizações. O que a grande maioria prioriza nesta época é, de fato, celebrar… celebrar … e celebrar…
Os shoppings e centro da cidade ficam lotados de pessoas que veem na celebração um ideal de felicidade com árvores de natal rodeadas de muitos presentes, roupa nova e a mesa farta.
Algumas pessoas rompem com a superficialidade e decidem, nesta época do ano, fazer o bem. São muitos os abrigos e orfanatos que recebem inúmeras manifestações de apoio e sempre tudo é muito válido. Mas parece que cristalizou que apenas no mês de dezembro esta compaixão e solidariedade devem brotar em nossos corações, mas vale lembrar que a fome, a carência e a necessidade de atenção não vem pelas chaminés do Papai Noel apenas no dia 24 de dezembro.
Lembro que desde cedo fui muito bem orientada a ter uma visão critica do natal. Quebrar o encanto de acreditar em Papai Noel nunca foi a preocupação em casa e o dia 25 de dezembro nem tem aquele significado cultural para mim. Uma noite apenas não revela pra mim o valor que tenho e o significado que atribuo ao maior, decisivo e mais relevante acontecimento da história. Tenho por principio, lembrar todos os dias da manjedoura e do propósito por trás de tão frágil e tão imponente bebê.
Gosto de dizer que no natal, o melhor não é lembrar (porque pra lembrar tem que ter esquecido), mas apenas adotar como modelo de vida a história de um filho que cumpriu a vontade do Pai e se entregou como um sacrifício em prol da humanidade. Ele poderia ter evitado tudo, afinal Ele é o Filho de Deus, mas ao invés disso cumpriu toda a Lei Mosaica, foi julgado injustamente, foi invejado por muitos, foi odiado, torturado e morto.
O fato é que se olhamos sobre este prisma, Jesus nao passaria de um mártir, mas Biblia nos diz que ninguém matou Jesus, foi Ele quem se entregou em favor de nós. Não foi um acidente. Definitivamente nunca foi.
E aí chega o Natal. Como nós estamos celebrando esta data? Há um pensamento de retribuição a tamanho sacrifício?
Você já fez o balanço do seu ano de 2019? Independente do quão bom do quanto sucesso tenha experimentado, exercite o hábito da gratidão. Este é o sentimento de quem olha para a manjedoura, vê um bebê envolto em panos simples, mas ao mesmo tempo olha para a Cruz e entende a razão da história. A gratidão só aparece genuinamente quando absorvemos a certeza de uma dívida pessoal e impagável. Que neste Natal você não apenas celebre o nascimento de Jesus, mas descubra se Cristo já nasceu dentro do seu coração, e que Ele renasça todos os dias dando um coração grato por tudo o que Ele tem feito por nós.
Aqui deixo algumas dicas de como celebrar o natal em família, exercendo a gratidão.
ÁRVORE DA GRATIDÃO
Organize sua festinha de natal, deixando algumas canetinhas e pequenas filipetas de papel sobre um móvel. A medida que seu convidados para a ceia chegarem, peça que escrevam nas filipetas um motivo de gratidão. Peça que na sequencia coloquem na árvore de natal. A árvore vai ficar cheia de papeis.
Na hora da troca de presentes, faça um momento para que cada pessoa possa dizer pelo que é grato. Pegue todos os papeis e guarde junto com a ravore quando for desmontá-la. No ano seguinte verifique os motivos de gratidão e compartilhem como está o ano atual.
TEATRINHO DE NATAL
Durante a celebração de Natal, peça que as crianças se reúnam e preparem uma apresentação sobre a historia Natal para que os adultos possam assistir. Deixe que improvisem. Ao final peça para que todos se reúnam para agradecer a chegada do menino Deus.
PAPO DE GRATIDÃO
Faça um grande circulo e peça que cada pessoa diga um motivo pelo qual é grato no ano que está encerrando e o motivo ou lembrança pela qual sente alegria quando olha para a pessoa a sua direita. Ouça todos e ao final promova um tempo de oração de gratidão.