Outro hábito que Émina mantinha, enquanto sua amiga viva, era almoçar aos domingos, alternando com a residência dos Guerreiros. E voltava cheia de histórias que dona Leonor Mourão, ouvia atentamente, e eu, para variar, de papagaio-de-pirata, fazia grandes conjecturas sobre os assuntos. E sempre, após almoçar nos Daou, Émina ia ‘passear de carro com o Phelippe e Magdalena’. Foi quando que, há uns 20 anos, o empresário levou as duas amigas para conhecer o seu mais novo empreendimento: o shopping e o Studio 5 lá no Japiim.
Depois de visitarem as obras já em fase de inauguração, Émina que achava, naquela época, o bairro completamente desprovido de movimento, disse: “Mas você não acha que aqui é nomeio do nada”? E o empresário respondeu: “Meu investimento tem fôlego para esperar movimentação daqui a cinco, 10 anos”. Émina, ao terminar de contar a sua aventura dominical com os amigos, fitou o horizonte e, meio que falando para ela mesma, afirmou: “O Phelippe é um visionário!” E essas palavras vieram carregadas de muita emoção e a certeza que o empresário estava certo. E estava mesmo. Até.