Um visionário

A minha vida é costurada por pequenas historietas que transformo-as em crônicas.  Assim aconteceu com o doutor Phelippe Daou. Sei dele e de dona Magdalena desde ‘a bem dizer’ uma menina porque, a minha irmã de coração, Émina Mustafa, conheceu Magdalena no seu primeiro dia de trabalho, no Sesi, ainda uma casa de vila, entre a rua Lauro Cavalcante e avenida Getúlio Vargas. E Émina chegou animada: “Conheci o doutor Rayol e a sua cunhada, duas pessoas maravilhosas”. A partir daí, entre ouvidos, passei a acompanhar aquela amizade que perdura até hoje.  Émina tornou-se companheira dos dois jovens namorados. Ia do cinema e, mais recentemente, viajaram com ela e amigos pra Terra Santa. 

O jornalista Phelippe Daou rodeado pela filha, Cláudia Paixão, e por duas netas. Foto: Reprodução/Facebook-Cláudia Paixão

Outro hábito que Émina mantinha, enquanto sua amiga viva, era almoçar aos domingos, alternando com a residência dos Guerreiros. E voltava cheia de histórias que dona Leonor Mourão, ouvia atentamente, e eu, para variar, de papagaio-de-pirata, fazia grandes conjecturas sobre os assuntos. E sempre, após almoçar nos Daou, Émina ia ‘passear de carro com o Phelippe e Magdalena’. Foi quando que, há uns 20 anos, o empresário levou as duas amigas para conhecer o seu mais novo empreendimento: o shopping e o Studio 5 lá no Japiim.

Depois de visitarem as obras já em fase de inauguração, Émina que achava, naquela época, o bairro completamente desprovido de movimento, disse: “Mas você não acha que aqui é nomeio do nada”? E o empresário respondeu: “Meu investimento tem fôlego para esperar movimentação daqui a cinco, 10 anos”. Émina, ao terminar de contar a sua aventura dominical com os amigos, fitou o horizonte e, meio que falando para ela mesma, afirmou: “O Phelippe é um visionário!” E essas palavras vieram carregadas de muita emoção e a certeza que o empresário estava certo.  E estava mesmo. Até.

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