Há dias em que Nefredite, a blogueira, fica sem saber como proceder sobre as coisas do coração. Logo ela que se diz tão experiente, hein? Sim. Nefre (somente eu posso chamá-la assim) está apaixonada e quer saber o que fazer para que a relação não caia na rotina. Sempre digo, se tivesse uma fórmula, ah, minha amiga, a felicidade seria tão banal que não teria a menor graça!
Um amor é delicioso quando ele se instala, sem ao menos avisar, as noites ficam longas, os dias curtos, as mãos geladas e o coração a palpitar. O que fazer nas horinhas de felicidade? Um jantar? Um cinema, uma pipoca? E se o sentimento não for recíproco? “Dizem, Nefredite, que tudo é onda, é algo que dá e passa e todos partem para outra. Falam, também, que ninguém sai com o coração machucado”! Será? Os modernos e descolados afirmam que é assim e estamos conversados.
Vá lá que seja, querida blogueira. Mas, para falar de amor, eu prefiro um, o único, indivisível, perpétuo. Daqueles que uma música, um filme, um vestido, um local serão referências para sempre. Os outros? Encontros casuais. É isso. Até.