Tipo Rita Lee

Capa da autobiografia. Foto: Divulgação

“Era um garoto, que como eu, amava os Beatles e os Rolling Stones…”. Não era eu. ‘Tipo assim’, sempre amei, desde menina pequena, os ídolos brasileiros. E amava Dalva de Oliveira, Nelson Gonçalves, Maria Bethânia, idolatrava a Rita Lee, Os Mutantes e, claro, o eterno amor pelo Rei Roberto e todo o seu séquito. Esse mote é para falar da autobiografia da roqueira Lee que todos acham transgressora, menos eu.

Para uma vida intensa, densa, apocalíptica, sempre no limiar do ‘fora da linha’, a paulistana de nascença, jeito e coração escreve e descreve a sua história de maneira deliciosa, instigante, fazendo o leitor de vez em quando dar um sorriso, uma gargalhada e ou um pranto silente. Sim, é (deu) um barato, com todos os duplos sentidos que o leitor ou leitora queira entender aqui.

Rita não apenas conta a sua vida, mas descreve também a história de uma cidade paulistana com ares de interior, com o Ibirapuera sendo chamado de floresta e quando Guarujá era um paraíso perdido. Claro que ela passeia pelas drogas, conta das overdoses, do casamento com o Roberto (todas queriam casar com o Roberto!), “que tal nós dois, numa banheira de espuma” e o Adendo Aracaju. Vale conferir. Até!

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Arte rupestre amazônica: ciência que chega junto das pessoas e vira moda

Os estudos realizados em Monte Alegre, no Pará, pela arqueóloga Edithe Pereira, já originaram exposições, cartilhas, vídeos, sinalização municipal, aquarelas, história em quadrinhos e mais,

Leia também

Publicidade