Contrariando todas as apostas que afirmavam, nas internas, que “a Mazé não vai gostar, ela não vai aguentar”, fui ao Rock In Rio, sim, não apenas um dia, mas dois, leitor querido e adorei. Acredita? Sou de fé, rapaz! Quando eu gosto, eu gosto. Mas, deixemos de firulas e vamos ao ponto: o máximo. Para ser melhor entendida: chibata! Amei tudo. Imagine uma cidade onde pode tudo, nada é imoral, nada é indecente e nada engorda? Pois assim é a Galáxia Rock In Rio.
Sou da multidão, mas gosto das coisas organizadas. Transporte chamado de Primeira Classe, era, mesmo, de primeira. Os banheiros? Aos montes – sou mulherzinha, gente! Todo tipo de restaurante. Sim. Nada só industrializado, tinha do espeto carioca (o nosso famoso churrasquinho), a restaurantes gourmet e o clássico e prático Bob’s. Vários rapazes e garotas com um tonel nas costas vendendo cerveja (portanto, nada de grandes filas), tabacaria, refrigerante… Oasis!
Os palcos. Quem imagina que são imensamente longe um do outro, imaginou errado. Claro que andei por 12 horas, cada dia (fui no dia 15 e dia 17) digamos assim, entre um show e outro, que começavam praticamente no horário marcado. E quem cansava de andar e tirar fotos ou filmar, saía a procura de um gramado (um tapete verde, sem nenhuma formiga!) para deitar, um deck à beira do lago para descansar, entrava na farra em um dos estandes onde as apresentações musicais não param, não param não.
Assista ao vídeo do Rock in Rio:
Os shows. Foi público e notório que fui para assistir Lady Gaga. E ela não foi, escafedeu-se, Particularmente, não acredito que ela, do nada, em menos de 24horas adoeceu. Conta outra, Gaga. Mas, nem tudo estava perdido. Pabllo Vittar ‘deu o nome’, como dizem meus amigos, na primeira noite. Foi colocado na pequena Arena Itaú, contudo, o povo invadiu os outros espaços, uma beleza de vitalidade, de performance, de alegria.
Faço aqui, uma reverência para a nossa brasileiríssima Ivete Sangalo. Que espetáculo! Que tudo. E dos shows do domingo, levanto a bandeira de ativista e engajada para a espetacular Alicia Keys, principalmente quando cantou ‘Kill your mama’, um alerta sobre a violência contra a natureza. Nessa hora, ela convocou a líder indígena Sônia Guajajara que, por sua disse, contundente: “Existe uma guerra na Amazônia”. Respirei fundo, chorei de emoção e prometi a mim, mesma: RIR2019, eu vou! Contrariando, de novo, todas as apostas, porque Ele a de querer! Até.