Olho o céu de Manaus e considero o mais azul, azulzinho que já vi, até agora, na minha vida e quero avisar, sem modéstia e arrogância, que não conheço Cancun, portanto, não ‘me venha’ com loas para famosa praia que já virou point dos amazonenses. Mas, segue o fluxo. Aí, existem determinadas horas que são tão ‘dias sim’ e me pego olhando da janela onde vejo aquela imensidão a perder de vista e sinto um orgulho bacana de ser local.
Aliás, é com imenso prazer que digo, quando me perguntam se nasci em Manaus, respondo: “sou ‘caboquinha perexé’ com muito prazer”. Claro que nem todo mundo sabe o que significa perexé, mas ‘caboca’ (gosto de escrever assim, sei que é cabocla, aff), quero é ver. Segue o fluxo. Hoje estou dispersa. A felicidade de ‘dias sim’ opera esse milagre. Fico completamente desatenta, um meio-sorriso nos lábios e os olhos brilham para caramba. E veja você, leitor ou leitora de domingo, olho para o céu da Grande Manaus e penso: “Não existe mais azul, azulzinho no mundo”. Feliz domingo. Até.