Apesar da pouca altura, 1.286 metros acima do nível do mar, o pico é uma das atrações turísticas que atraem aventureiros.
O Suriname é um dos países que compõem a Amazônia internacional e, com pouco menos de 165 mil quilômetros quadrados, é o menor país da América do Sul. E uma de suas atrações turísticas também é menor que muitas encontradas pela Amazônia: o Julianatop.
Apesar da pouca altura, 1.286 metros acima do nível do mar, Julianatop (pico Juliana ou montanha Juliana) é o ponto mais elevado no Suriname. Encontra-se na parte sul do país, no Distrito de Sipaliwini, composto por floresta tropical e savana. A região faz fronteira parcialmente com Roraima e o Amapá, no Brasil.
Aventureiros apontam o local como um dos pontos a visitar no país vizinho caso goste de trekking e escalada em montanhas. Mas é preciso de autorização, orientação e supervisão do governo para seguir com a aventura.
Um grupo norte-americano é considerado o principal a ter escalado a montanha: Jim Healy, B. Sanches, G. Robles, K. Lieuw Kie Song, D. Buitenweg e Peter Spiller.
Spiller inclusive publicou um relato sobre a aventura no site SummitPost: “Fomos os primeiros a atingir o pico e isso foi certificado pelas autoridades do Suriname. Outros tentaram, mas foram impedidos pela dificuldade de atravessar rios e selva. A equipe era composta por Jim Healy (líder e inspiração, sua terceira tentativa de chegar ao topo do Julianatop), Botty Sanches, Guido Robles, Kathleen Lieuw Kie Song, Danielle Buitenweg (também atuou como cozinheira de expedição) e Peter Spiller (único que não era do Suriname, mas de Saint Augustine, na Flórida). Fomos assistidos por quatro verdadeiros especialistas em selva: Menno (Saramaccan Marron Tribe), Winter (Aucan Marron Tribe), Chairu e Daniel (ambos Trio Amerinndian Tribe)”.
Rainha Juliana dos Países Baixos
A montanha leva o nome da rainha Juliana Luísa Ema Maria Guilhermina, dos Países Baixos, cujo reinado ocorreu de 1948 a 1980, quando abdicou. Seus anos de reinado foram marcados por crises constitucionais e escândalos políticos. Ela morreu em 20 de março de 2004, aos 94 anos.
