Parlamentar ouve reivindicações de produtores de maracujá e reforça alternativas para o setor primário

De acordo com a Secretaria Nacional da Agricultura Familiar e Cooperativismo (SAF), o agronegócio é responsável por 21,1% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil.

A geração de alternativas econômicas para o Amazonas tem sido pauta primordial na agenda do deputado estadual Ângelus Figueira (DC). Há uma semana à frente do mandato, o parlamentar já se reuniu com diversos segmentos do setor primário com intuito de sintetizar um Projeto de Lei (PL) para alavancar o desenvolvimento do Estado. Nesta segunda-feira (29), ele ouviu as reivindicações de produtores de maracujá de Manacapuru (distante 68 km de Manaus em linha reta), que geram, diretamente, mais de 800 empregos naquele município.

Ao avaliar as sucessivas crises econômicas que o Brasil tem enfrentado, o deputado considera como carro-chefe para a retomada do desenvolvimento do país o trabalho do pequeno, do médio e do grande produtor.

“Tem sido, exatamente daí, do pequeno, médio e do grande produtor, que tem sido impulsionado o desenvolvimento. E nós estamos comprometidos com o setor primário, nós estamos comprometidos com as alternativas de desenvolvimento para o Estado do Amazonas. Hoje nos reunimos em Manacapuru com produtores de maracujá. São mais de 800 empregos diretos ali naquela região, o que representa um número bastante significativo na geração de emprego. Eles têm muitas reivindicações, mas são muitas as alternativas para o trabalho deles. Nossa atenção está voltada para este segmento de forma muito pragmática”, justificou Figueira.

Projeto de Lei

Desde que assumiu na semana passada como deputado estadual, Ângelus Figueira tem se reunido com representantes de diversos seguimentos do setor primário, como Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), dentre outros, “advogando” em defesa do desenvolvimento econômico do Amazonas.

“Estamos tentando sintetizar um Projeto de Lei, no qual possamos assegurar ao produtor condições de viabilizar sua atividade. Com isso nós vamos, não só gerar alternativas no interior, mas vamos trazer alimento para a população. Também vamos assegurar a questão ambiental. Nós vamos propor um Projeto que possa assegurar ao produtor que tem boas práticas várias questões necessárias para a execução de suas atividades, de sua labuta, em prol da produção”, concluíram Figueira.

Manejo e escoamento em pauta

Outros assuntos que também estão no radar de Angelus Figueira e que fazem parte do leque de alternativas para o desenvolvimento do Amazonas estão o manejo florestal e o escoamento da produção. O deputado avalia que o Amazonas precisa estar conectado com o Brasil para que a produção do Estado chegue ao país. Para tanto, é necessário que estas questões estejam equacionadas.

“Nosso mandato está comprometido com essas questões. Isso quando nós estamos falando do produtor rural, mas nós estamos falando também do manejo. Nós queremos agilizar essa agenda do manejo, nós temos reservas de caráter estadual que precisam gerar benefícios para as populações ribeirinhas, para as populações do interior.

Alternativa à ZFM

De acordo com a Secretaria Nacional da Agricultura Familiar e Cooperativismo (SAF), o agronegócio é responsável por 21,1% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil, o que significa que mais de um quinto de tudo o que é gerado no Brasil sai da agricultura. E, desse total, cerca de 25% são provenientes da agricultura familiar, ou seja, 5% do PIB brasileiro tem origem nas propriedades dos pequenos empreendedores rurais.

O Brasil possui 4,1 milhões de pequenos produtores.

“Nosso mandato vai estar a serviço do homem do campo, a serviço do produtor, do pequeno, do médio e do grande. O Amazonas precisa de alternativas à Zona Franca de Manaus (ZFM) que tantos serviços têm prestados à população amazonense e que precisa da nossa constante atenção. Porém precisamos também ter outras alternativas e que, principalmente no interior possa gerar emprego e renda e riqueza para o amazonense”, reforça Ângelus Figueira. 

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