Deputados fazem segunda rodada de debates sobre Terminal Pesqueiro de Manaus

O deputado Adjuto Afonso se declarou favorável à privatização, desde que haja participação dos pescadores.

A possível privatização do Terminal Pesqueiro de Manaus, anunciada pelo secretário de Aquicultura do Governo Federal, Jorge Seif, no último dia 4, está preocupando os deputados da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), tanto que na Sessão Plenária realizada no dia 9 de setembro, foi o tema mais discutido entre eles. O deputado Adjuto Afonso se declarou favorável à privatização, desde que haja participação dos pescadores. “Até agora o terminal não serviu para nada e o governo pretende revitalizá-lo para uma futura privatização. Até concordo que haja a privatização, mas que seja garantida a participação dos pescadores e suas representações como a Federação de Pescadores, para que a categoria seja ouvida e cheguemos a um acordo”, afirmou.

O deputado Álvaro Campelo acredita que o programa de revitalização do terminal pesqueiro será feito com a participação dos pescadores. “Esse projeto vai abrir novos horizontes para a categoria no Amazonas, trazendo emprego e renda, oportunizando novos negócios, até mesmo para o polo de turismo”, afirmou. Campelo também comentou artigo do doutorando em biologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), o pesquisador Lucas Ferranti, publicado pela revista Nature Medicine sobre uma segunda onda de contaminação por Covid-19 e se disse bastante apreensivo com a nova contaminação no Amazonas, até mesmo com a possibilidade de reinfecção.

Segundo o deputado Serafim Corrêa o Governo Federal tem “obrigação” de ressarcir a Prefeitura pelo investimento no terminal pesqueiro em caso de privatização. “A obra do terminal pesqueiro foi feita pela Prefeitura de Manaus e doada ao Governo Federal, mas o dinheiro que a prefeitura recebeu só dava para fazer metade da obra e o restante a prefeitura completou, além de arcar com a desapropriação dos terrenos. Não sou contra a privatização, mas na hora de vender, o Governo Federal deve ressarcir o município, caso contrário estará dando um golpe no município”, apontou. Ele também comentou os recorrentes apagões que geram prejuízos e provocam caos, inclusive com falhas nos sistemas bancários.

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