Cirurgias de câncer de próstata devem ser feitas por médicos experientes

No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva (INCA), o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, depois do do câncer de pele não-melanoma. Estimativa de novos casos, segundo o Instituto, em 2016, era de 61.200.

Com o diagnóstico cada vez maior do Câncer de Próstata (CaP) localizado no Brasil e no mundo, várias formas de tratamento surgem. Em Manaus (AM), o urologista na Urocentro, Cristiano Paiva, explica como funciona um dos tratamentos mais recomendados: a prostatectomia radical.

“Apesar de ainda hoje ser a forma de tratamento mais efetiva para a cura do CaP localizado, a ‘PRad’ pode alterar de forma significativa a qualidade de vida do paciente se não for realizada por profissional com formação técnica adequada e alto volume cirúrgico anual”, alerta.

As complicações de uma cirurgia mal executada são temidas pelos pacientes: a disfunção erétil (impotência sexual) e a incontinência urinária. “Ambas diminuem a auto-estima dos pacientes e seu convívio social mesmo após a comprovada erradicação do câncer. Atualmente as taxas de incontinência urinária variam de 3% a 10% e as de disfunção erétil de 20% a 70%, estando os melhores ou piores resultados diretamente relacionados com a experiência e treinamento do cirurgião responsável pelo procedimento”, explica Paiva.

“O ideal é que o cirurgião que atende o paciente tenha treinamento comprovado em Serviço Uro-oncológico de referência de alto volume e realize pelo menos 40 cirurgias radicais por ano, diminuindo assim as taxas de complicações precoces – sangramento, infecção do sitio cirúrgico, necessidade de transfusão sanguínea – e tardias, como a impotência sexual, incontinência urinária, estenose de colo vesical, hérnias e recidiva da doença”, informa o médico.

Segundo Paiva, em geral os cirurgiões conseguem esse número de cirurgias ao somar os atendimentos públicos e privados. “O fato de alguns cirurgiões participarem de forma direta no treinamento de residentes das universidades garante um status ainda maior de conhecimento científico e técnico sobre a prostatectomia radical seja qual for a via de acesso utilizada”, completa.

Outro fator que contribui para o sucesso da cirurgia é a padronização de das rotinas cirúrgicas, segundo o especialista. “Os procedimentos realizados em hospitais referência com alto volume de cirurgias complexas como cirurgias cardíacas, cirurgias hepatopancreáticas, transplantes e cirurgias oncológicas apresentam menores taxas de complicação devido a padronização das equipes”, defende.

Por tanto, o paciente que busca fazer exames ou tratamentos para o câncer de próstata, recomenda Paiva, deve procurar conhecer o histórico do médico. “Antes de fazer a escolha pela via de acesso, é de extrema importância discutir junto com o uro-oncologista, as características específicas do caso clínico como o resultado da biópsia (grau de agressividade do tumor), o valor do PSA, a necessidade de uma retirada ampla de linfonodos, os resultados oncológicos e os resultados funcionais esperados”, afirma.

Urocentro

A Urocentro conta com uma equipe de profissionais especializados de Manaus, utilizando modernas técnicas e um novo conceito de atendimento para problemas urinários masculinos, femininos e pediátricos.

A clínica está localizada na Rua Fortaleza, n°.528, no bairro Adrianópolis. Para mais informações: (92) 3213-4515, 3302-6650, 99254-3035, 99255-0753 ou recepcao@urocentromanaus.com.br.

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