Usuários podem realizar a troca de materiais como garrafas plásticas, de metal ou papelão por benefícios ou doações a instituições de caridade.
Você já parou para pensar sobre a quantidade de resíduos gerados e descartados todos os dias? No Brasil, a estimativa é de uma produção diária de 240 mil toneladas. Sem um processo adequado de coleta seletiva, reciclagem e a conscientização da sociedade, esses resíduos podem ir direto para aterros ou até mesmo aos famosos ‘lixões’, aumentando não só a poluição, os riscos de doenças, como também os prejuízos causados ao ecossistema.
Buscando contribuir para aplicação de uma (fluxo físico de produtos, embalagens ou outros materiais, desde o ponto de consumo até o local de origem).de resíduos no Amazonas, a Fundação Rede Amazônica (FRAM) em parceria com a empresa Ambipar Triciclo tem incorporado aos seus projetos, unidades de máquinas de reciclagem, que estão disponíveis em vários pontos da cidade.
A ‘Retorna Machine’ (como é chamada oficialmente a máquina de reciclagem da Ambipar) foi criada para reconhecer itens como garrafas PET, lata, aço, embalagens de papelão e vidro, entre outros. Para participar, o usuário necessita apenas baixar o aplicativo disponível na sua loja preferida de apps e realizar o cadastro. Cada tipo de material tem uma pontuação diferente, que acumula pontos em forma de crédito. Esses pontos podem ser convertidos em compra de livros, cashback ou doações para instituições de caridade.
Segundo a Diretora Administrativa Marcya Lira, a ação faz parte de uma contrapartida ambiental do projeto Cidade do Jazz: “A proposta das máquinas de coleta seletiva nasce, justamente, pela vocação da Fundação Rede Amazônica de atuar de forma responsável, tanto socialmente como ambientalmente. A máquina por si só não resolve essa situação, mas estimula pessoas para adquirir esta consciência, e isso pra gente, é não só uma grande vitória como também uma possibilidade interessante de ampliar o alcance das ações da Fundação Rede Amazônica”.
Fernando Lindoso é um dos representantes da Ambipar Triciclo em Manaus, ele nos conta como surgiu a ideia de trazer as máquinas para a cidade. “Já faz cinco anos que estamos estudando o mercado da Região Amazônica, Manaus foi escolhida para ser o ponto de partida do projeto por conta da sua expressão em relação ao Polo Industrial, mas sabemos que o potencial é gigante e acreditamos que até o final deste ano tenhamos máquinas em outros estados, e porque não, em alguns interiores do Amazonas”, afirma Fernando.
Andreia Vieira, de 49 anos, é analista de sistemas e mora no bairro Aleixo, zona Centro-Sul de Manaus. Ela nos conta que tomou conhecimento das máquinas de reciclagem, quando estava de passagem em uma das unidades do supermercado DB e que considera o projeto da Fundação Rede Amazônica, um importante aliado do meio ambiente:
“Eu acho muito interessante essa proposta de inserir as máquinas no processo de educação ambiental. Penso que, quanto mais unidades estiverem disponíveis na cidade, mais pessoas terão a oportunidade de conhecê-las e aderirem à reciclagem. E é justamente por isso que projetos como esse, agregam muito valor e ainda contribuem para a mudança de hábitos, comportamentos, atitudes e pensamento, além de favorecerem uma grande transformação do planeta e proporcionarem uma melhor qualidade de vida, tanto agora quanto para o futuro”.
Andreia Vieira
O empresário Fernando Lindoso também explica sobre a destinação final dos resíduos depositados nas máquinas: “Os materiais vão para a sede da empresa em Manaus e passam por um processo de triagem e depois de classificados e pesados seguem para as respectivas indústrias de reciclagem de cada material, onde fechamos o ciclo com emissões de notas e todos os certificados necessários”.
Para saber mais sobre as máquinas de reciclagem e ficar por dentro de todas as ações do projeto Cidade do Jazz é só acessar as redes sociais da Fundação Rede Amazônica.
Cidade do Jazz
Realizado desde 2020, o projeto ‘Cidade do Jazz’ usa diferentes linguagens e mídias para celebrar e difundir a arte, levando o gênero musical a pessoas e comunidades que dificilmente teriam acesso a ele, por diferentes tipos de barreiras sociais, econômicas etc.
O evento surgiu como uma proposta de extensão do Amazonas Green Jazz Festival, com o objetivo de levar a experiência do Jazz para locais não atendidos pelo evento, além de potencializar a difusão cultural e a promoção do ecossistema artístico amazonense.
Apoio
O projeto “Cidade do Jazz” conta com o apoio do Governo do Estado do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (SEC), Supermercados DB e Apa Móveis.