Capital da primeira infância: na Prefeitura de Boa Vista, grávidas têm direito a sete meses de licença maternidade

Desde a aprovação da lei municipal, que aumentou de seis para sete meses a licença maternidade, 380 servidoras já foram beneficiadas.

Em Boa Vista, o sonho das mães passarem mais tempo com os filhos já é realidade. A prefeitura concede licença maternidade de sete meses às servidoras municipais. Foto: Katarine Almeida/Semuc/PMBV

Em Boa Vista (RR), mulheres gestantes são valorizadas e tratadas com a devida honra. E isso por que, se tratando da Capital da Primeira Infância, o município é referência e uma das pioneiras em projetos e ações voltadas para garantir o desenvolvimento das crianças desde o nascimento. 

Um bom exemplo disso é o período de licença maternidade concedido às servidoras municipais, que desde 2020 passou de seis para sete meses, algo único em todo o país. 

Desde que a lei do executivo municipal entrou em vigor, em janeiro do ano passado, 380 servidoras municipais já foram beneficiadas. Com isso, Boa Vista se tornou pioneira, sendo a primeira capital brasileira a garantir o benefício de sete meses de licença-maternidade às servidoras, reforçando o compromisso de colocar em prática uma série de políticas públicas que possibilitem que as crianças alcancem todo o potencial de desenvolvimento nos primeiros anos devida. 

A servidora Elane Florêncio no período da gestão do seu bebê Henrique. Foto: Cláudia Ferreira/Semuc/PMBV

Hoje, a licença-maternidade de sete meses permite que a mãe fortaleça o vínculo com a criança, além de melhorar o desenvolvimento do cérebro do bebê, fortalecer o emocional da criança e da mãe e estimular maior desenvolvimento afetivo, cognitivo e de aprendizagem.

O aumento da licença faz parte de todas as ações da prefeitura que transformou a cidade na capital da primeira infância. Elane Florêncio, servidora municipal, mãe do pequeno Henrique Rodrigues, hoje com 1 ano, foi uma das que recebeu a licença estendida e ficou muito feliz com o benefício, sobre tudo no momento da introdução de novos alimentos, além do leite materno.

Fiquei muito surpresa e feliz com a notícia porque toda mãe se preocupa no retorno ao trabalho, com quem a criança vai ficar, com a alimentação inclusiva que é a partir do 6º mês, justamente no período em que a mãe está retornando ao trabalho. Essa extensão da mãe em casa proporciona muito mais segurança para o bebê, sem contar que o tempo com o filho se tornou maior, em que podemos aproveitar para fortalecer ainda mais esse vínculo”, disse.

A partir da criação do FQA a cidade ganhou uma cara nova e todas as ações passaram a ser pensadas e planejadas para as crianças. Foto: Katarine Almeida/Semuc/PMBV

Mais benefícios às gestantes

A população em geral também conta com benefícios da prefeitura voltados à primeira infância. Por meio do programa Família que Acolhe, que em 2021 completou oito anos, o município transformou vidas de centenas de famílias em Boa Vista, com 23 mil gestações acompanhadas.

Só neste ano, cerca de 2,5 mil mães tiveram acesso ao programa, seus benefícios e serviços. Foram entregues 2,5 mil enxovais às beneficiárias que chegaram ao final da gravidez e mais de 126 mil latas de leite às famílias com crianças de 1 a 3 anos, do FQA e das creches. Além disso, as crianças atendidas têm prioridades nas vagas em creches.

Em 2021, o programa migrou para os sete Centros de Referência e Assistência Social de Boa Vista (Cras), novidade que agradou muitas famílias e que agora podem acessar com mais facilidade os serviços, benefícios e os encontros da Universidade do Bebê, que por enquanto, continuam por meio das interações online.

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