Ao longo de seus anos de existência, o CIGS especializou 6.512 combatentes de selva, sendo 561 de nações amigas
A propositura é de autoria do deputado estadual Cabo Maciel (líder do PL), que destacará a criação do CIGS no dia 02 de março de 1964, pelo decreto n.º 53.649, tendo como primeiro Comandante o então Major de Artilharia Jorge Teixeira de Oliveira, o Teixeirão. Até junho de 1969, o CIGS foi subordinado ao Grupamento de Elementos de Fronteira.
A importância do Cigs para o Amazonas já foi reconhecida pelo Poder Legislativo, em diversas ocasiões. Em Sessão Especial realizada em agosto de 2019, nas instalações do Centro de Instrução, o presidente da Aleam, Josué Neto, destacou que a instrução militar ofertada aos guerreiros de selva, assegura a defesa da Amazônia e dos povos indígenas.
“Essa homenagem que o Poder Legislativo presta ao CIGS é a demonstração do nosso reconhecimento e respeito merecidos àqueles que melhor conhecem e sabem lidar com a Amazônia. Daqui saem os guerreiros que atuam na defesa da nossa Amazônia, e isso com certeza é um bem a todos nós”, disse Josué na ocasião.
Segundo dados da instituição militar, o primeiro curso de Guerra na Selva aconteceu em 1966. Os cursos eram ministrados em duas categorias, uma para oficiais e outra para subtententes e sargentos.
A partir de outubro de 1969, passou a ser de três categorias “A” para oficiais superiores, “B” para Capitães e Tenentes e “C” para Sub Tenentes e Sargentos. Ao longo de seus anos de existência, o CIGS especializou 6.512 combatentes de selva, sendo 561 de nações amigas.