Desenvolvido pela professora Simone Catão, o projeto busca promover e facilitar a integração entre estudantes brasileiros e venezuelanos e disputou a final com outro projeto do Rio de Janeiro que fornece títulos de posse para moradores de comunidades carentes por meio de uma associação sem fins lucrativos.
O projeto “Duas culturas e uma nação” nasceu em meio a chegada de novos estudantes vindos do país vizinho. No ano passado, havia 1.417 alunos venezuelanos na rede estadual, número que saltou para 5.175 em 2019. Na escola Olavo Brasil, 10% dos estudantes são da Venezuela.
O trabalho do projeto consistiu em sensibilizar os estudantes brasileiros através do conhecimento sobre a crise venezuelana que provoca a emigração do país.
Primeiro os alunos aprenderam sobre os valores da moeda venezuelana, o câmbio e a hiperinflação, lendo e assistindo jornais e então aplicaram os conhecimentos nas aulas de matemática financeira, resolvendo questões sobre o assunto.
Depois, os estudantes também produziram cartazes, criaram uma horta medicinal e visitaram os abrigos de refugiados que foram instalados no estado em razão da migração em massa dos venezuelanos. Por fim, eles produziram uma cartilha intitulada “Alunos refugiados: vamos acolhê-los”.
O Innovare premiou seis prêmios nas categorias: advocacia, justiça e cidadania, tribunal, juiz, Defensoria Pública e Ministério Público, além de conceder o prêmio destaque a um projeto de ressocialização feito com detentos na Penitenciária Regional de Curitibanos em Santa Catarina. Lançado em 2004, o Prêmio Innovare se propõe a identificar, divulgar e difundir práticas que contribuam para o aprimoramento, modernização e bom funcionamento da Justiça no Brasil.