Os objetos confeccionados têm finalidades pedagógicas e ambientais, já que todos foram desenvolvidos pelos estudantes e elaborados a partir de materiais recicláveis.
Alunos da Escola Estadual Nossa Senhora da Divina Providência, na Zona Sul de Manaus, no Amazonas, confeccionaram cerca de 30 brinquedos e jogos a partir de garrafas PET. A ação integra o projeto ‘Aqui nada se cria, tudo se transforma: explorando as medidas de capacidade por meio da reciclagem e reutilização de garrafas PET’. De acordo com a professora de Matemática e Ciências da Natureza, Angela Maria, coordenadora do projeto, entre os materiais produzidos pelos estudantes estão carro, barco, pinguim, coruja e tartaruga, além de diversos jogos e brinquedos, entre os quais pião, boliche e bilboquê.
Os objetos confeccionados têm finalidades pedagógicas e ambientais, já que todos foram desenvolvidos pelos estudantes e elaborados a partir de materiais recicláveis. Ao todo, 64 alunos de duas turmas do 5º ano participaram das atividades. “O projeto desenvolvido contribuiu para a relevância interdisciplinar dos alunos e com a educação ambiental e sustentável da comunidade, pois os alunos aprenderam a reciclar e transformar o lixo (garrafa PET), e contribuir com o meio em que vivem”, explicou.
Transformação e ensino
Conforme Angela, o projeto despertou a conscientização ambiental dos alunos e fez com que eles cobrassem mudanças de comportamento nos locais onde vivem, mostrando aos pais e familiares a importância da preservação. A iniciativa também possibilitou a atuação da comunidade escolar em um trabalho em equipe.
Além disso, a coordenadora celebrou o fato que a iniciativa foi desenvolvida de forma interdisciplinar e ter unido as duas matérias escolares que leciona, já que os estudantes aprenderam o conceito de medidas de capacidade por meio do uso de garrafas PET, nas aulas de Matemática, e ainda promoveram o reaproveitamento prático de materiais descartáveis, no estudo de Ciências da Natureza.
Iniciado em junho, o projeto foi finalizado em novembro deste ano. O projeto é apoiado pelo Governo do Estado, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), no âmbito do Programa Ciência na Escola (PCE)