No Amazonas, aulas presenciais da rede pública estadual de ensino retornam no dia 10 de agosto

O anúncio foi feito pelo governador Wilson Lima no Centro Educacional de Tempo Integral (Ceti) Elisa Bessa Freire, localizado no bairro Jorge Teixeira.

As aulas da rede pública estadual do Amazonas terão suas atividades retomadas presencialmente a partir do próximo dia 10 de agosto. O anúncio foi feito pelo governador Wilson Lima no Centro Educacional de Tempo Integral (Ceti) Elisa Bessa Freire, localizado no bairro Jorge Teixeira.

Para o retorno, o Governo do Amazonas elaborou o “Plano de retorno as atividades presenciais”, documento que norteia as medidas e ações que serão adotadas nas escolas da rede estadual de ensino. O plano inclui ações pedagógicas, de gestão e saúde para as unidades de ensino pós-pandemia da Covid-19.

(Foto: Divulgação/Seduc)

(Foto: Divulgação/Seduc)

“Agora, ao iniciarmos esta nova etapa, fica o sentimento de dever cumprido, de termos honrado a missão de garantir o ensino básico aos nossos jovens e crianças, mesmo em meio à pandemia. Isto não teria sido possível sem a dedicação e o comprometimento de todos. Então, aos pais, responsáveis, estudantes, professores, pedagogos, gestores, coordenadores e tanto outros atores responsáveis por mover a nossa educação: muito obrigado”, destaca o governador do Estado no documento disponível no site.

Cronograma de retorno às aulas

A volta às salas de aula será de maneira gradativa e híbrida, segundo o Governo. Os primeiros a retornarem – no dia 10 de agosto – são os estudantes do Ensino Médio regular e da modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Dia 24 de agosto, retornam os alunos do Ensino Fundamental (anos iniciais e finais).

Segundo Wilson Lima, as escolas devem manter 50% da capacidade de alunos nas salas, com distanciamento entre as carteiras. Parte dos alunos vão acompanhar pela televisão e redes sociais. Retorno de aulas no interior ainda está sendo estudado, de acordo com o governador, e data deve ser anunciada posteriormente.

Medidas preventivas de saúde

Para o retorno, o Governo elaborou uma série e medidas para garantir a proteção dos alunos e profissionais, visando evitar a possível propagação do novo coronavírus. Confira algumas medidas:

  • Máscaras: para garantir e cobrar o uso obrigatório de máscaras das dependências das escolas da rede pública estadual, a Secretaria de Educação vai distribuir máscaras de pano a todos os profissionais e estudantes;
  • Equipamentos de proteção individual (Epis): todos os servidores administrativos receberão Epis para trabalhar no atendimento ao público de forma segura;
  • Pias e dispensers de sabão: a lavagem das Maos com o uso de sabão será uma das principais estratégias de higiene pessoal nas escolas. Para isso, serão instaladas pias nas entradas das escolas para reforçar a estrutura de higienização das instituições de ensino;
  • Totens de álcool em gel: todas as escolas receberão totens para disponibilização de álcool 70%.
  • Revitalização: Estão sendo mapeadas escolas com danos na estrutura física de banheiros, lavatórios. Assim, a Gerencia de Manutenção vai poder efetivar os trabalhos de revitalização para corrigir os danos existentes e garantir a infraestrutura em pleno funcionamento.

“Usar máscara, lavar as mãos, manter a distancia segura e cuidar do próximo são nossos deveres. Professores, pedagogos, gestores e servidores administrativos: nós precisamos trabalhar em conjunto com as famílias e estudantes. Orientação e informação sobre os novos procedimentos são fundamentais para cuidar da saúde de todos”, completou o secretário da Seduc, em exercício.

Para a elaboração do plano, a pasta ouviu aproximadamente 80 mil membros da comunidade escolar da rede pública estadual, dentre pais, gestores, professores e administrativos, e tomou como base as diretrizes do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), experiências internacionais, recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e orientações de órgãos educacionais do Brasil e do mundo, como é o caso do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID); Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco); World Bank Group; e do movimento nacional “Todos pela Educação”.
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