Estudo da Ufra aponta que segunda onda da Covid-19 no Pará é menor que no Brasil, EUA e Reino Unido

A Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) aponta que o Estado atravessa a segunda onda da Covid de forma menos agressiva que a média nacional e de outros países

O informe Técnico produzido pelo Comitê Científico Assessor ao Enfrentamento da Pandemia da Covid-19 do Estado do Pará avalia que, atualmente, o número de pessoas infectadas e a quantidade de óbitos por conta da Covid-19 no Pará está em um patamar de estabilidade com tendência de queda.

A Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), membro do Comitê, aponta que o Estado atravessa a segunda onda da Covid de forma menos agressiva que a média nacional e de países como Reino Unido e Estados Unidos.

De acordo com avaliação da UFRA, o desempenho paraense está diretamente relacionado a utilização de inteligência artificial para prever cenários e demandas na rede pública de saúde por conta da Covid-19. Ainda, segundo a Universidade, o amplo atendimento médico preventivo e aberturas de leitos clínicos e Unidade de Terapia Intensiva (UTI) influenciaram diretamente na preservação de vidas.

Foto: Divulgação

2021

No acumulado deste ano, em comparação à média nacional, o Pará tem um desempenho menor em 48,87% no número de infectados e 42,26% de óbitos. Neste período, o Pará registrou 1.572,34 infectados por 100 mil habitantes e 51,63 óbitos por 100 mil habitantes, contra 3.075,39 (infectados por 100 mil habitantes) e 89,42 (óbitos por 100 mil habitantes) da média nacional, respectivamente.

Maior Intensidade de Óbitos

De acordo com a análise, o período de maior intensidade de óbitos da segunda onda Covid-19 no país foi entre a primeira e terceira semana do mês de abril. No Pará, aconteceu nas duas primeiras semanas do mês de abril. Neste episódio, o Estado também apresentou desempenho abaixo da média nacional.

Pará em destaque com as vidas salvas

O Pará é destaque na redução da quantidade de óbitos entre os maiores patamares da primeira e segunda ondas. Essa redução foi de 25,19%. “Dessa maneira entendemos que, com a atenção médica imediata viabilizada por esforços da rede hospitalar pública e privada, bem como a suplementação e alocação inteligente de leitos Clínicos e de UTI ao longo de todo o Estado do Pará, milhares de vidas de paraenses podem ter sido preservadas”, afirma o Professor Jonas Castro da UFRA.

Calendário das ondas

1º onda – No Pará foi entre a segunda e terceira semana do mês de maio de 2020 e na média nacional foi entre a quarta e quinta semana do mês de julho.

2º onda – No Pará, primeiras semanas dos meses de abril. No Brasil, foi entre a primeira e terceira semana de abril.

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