O professor destacou que o governo americano tem interesse em desenvolver projetos na Amazônia, com apelo ambiental, sustentável e de fomento da cadeia produtiva do Amazonas, a partir de parcerias governamentais e público-privadas.
Uma das iniciativas apresentadas é a de trazer alunos da universidade americana para o Amazonas, que possam ter contato com a realidade e os produtos amazônicos e estudar meios de logística, armazenamento e transporte para que esses alimentos possam estar nas prateleiras do mercado exterior.
O presidente da ADS, Flávio Antony Filho, destacou que esse intercâmbio e essa nova janela que se abre possibilitam novos negócios, qualidade de vida e garantia de renda para os pequenos produtores do Estado. Flávio Antony Filho destacou, ainda, que a descentralização da economia, hoje voltada ao modelo da Zona Franca de Manaus, se faz necessária.
“Temos potencial para explorar e diversificar a economia do Estado a partir dos nossos produtos amazônicos. A demanda por pescado do Amazonas, por exemplo, é uma realidade em vários países e firmar parceria com os Estados Unidos já é o primeiro passo”, ressaltou.
Segundo o professor Raul Gouvea, os Estados Unidos e a Europa apresentam uma grande demanda para adquirir frutas desidratadas. Ele ressalta que essa também pode ser uma nova oportunidade de negócio, com a produção de frutas secas de origem amazônica, de maior rentabilidade e alto valor adicionado.
Também participaram da reunião, o diretor técnico da AADES, Bráulio Lima; o diretor Administrativo Financeiro, Ezequiel Oliveira; representantes da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror); Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (Adaf) e Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam).