Tambacu e tambatinga são comercializados em Mato Grosso

Começa nesta sexta-feira (13), a comercialização de alevinos de tambacu e tambatinga na Estação de Piscicultura da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), no município de Nossa Senhora do Livramento (42 km ao Sul de Cuiabá). Na primeira venda do ano serão comercializados alevinos medindo de três a cinco centímetros por R$ 230,00 o milheiro, de cinco a oito R$ 280 e de oito a dez centímetros por R$ 330.

O chefe da Estação de Piscicultura, Antônio Claudino da Silva Filho, fala que a previsão é comercializar 800 mil alevinos nos primeiros cinco meses do ano (janeiro a maio). A comercialização será realizada somente nas sextas feiras, no período da manhã, começando às 07h e encerrando-se às 12h. 

Foto: Divulgação/Empaer-MT
Devido a grande procura pelos agricultores familiares foi realizada a reprodução dos alevinos de tambacu e tambatinga para recria e engorda em cativeiro. Antônio Claudino explica que as matrizes foram produzidas na própria estação, são de qualidade e isentas da doença Lernia (Lernaea cyprinacea), um ectoparasita ou parasita externo de peixe que fixa na musculatura e causa lesões, aparecimento de infecções secundárias, mortalidade, redução da taxa de crescimento e reprodução em peixes adultos.

Conforme Antônio, o tambacu é o cruzamento do tambaqui com o pacu, considerado um dos peixes mais procurados pelos piscicultores devido ao baixo nível de gordura e cresce em menos tempo em comparação com o pacu. “Um alevino ocupa um metro quadrado de lâmina d’àgua e necessita de ração farelada, alternando a granometria da ração com o crescimento. No período de 10 a 11 meses, pode atingir o peso de quase 2 quilos e fica pronto para o abate”, ressalta.

Os piscicultores podem e devem fazer a reserva antecipada para compra dos alevinos, facilitando o atendimento e garantindo os peixes pelos telefones – (65) 99606 0281 e 99973 5721. O transporte dos alevinos é por conta do comprador.

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