O primeiro passo é notar o aparecimento de uma mariposa grande, de cor marrom, no período do fim de tarde e noite. São essas mariposas que depositam ovos nas folhas dos pés de mandioca e se transformam nas temidas lagartas.
A precocidade da identificação vai definir a forma de combate à lagarta. Em um estágio menos avançado, o Idaf usa um inseticida natural, chamado baculovírus, fabricado do próprio mandarová esmagado. Por ser natural, essa forma de combate praticamente não tem custos nem causa danos a quem faz a aplicação.
Quando a infestação da lagarta se encontra em um estágio no qual os animais já estão muito desenvolvidos, é necessário o uso de inseticidas químicos. “Por isso é preciso a atenção do produtor. Se a descoberta do mandarová for no início, é possível dizimar a praga em pouco tempo e evitar prejuízos. Infelizmente, muitas vezes não é feito esse acompanhamento, e quando se descobre, o macaxeiral já foi destruído”, explica Arruda.
Presença da praga
De acordo com o Idaf, propriedades em Cruzeiro do Sul, Porto Walter, Feijó, Tarauacá e Senador Guiomard sofreram ataques da praga este ano. Há registros de aparecimento da lagarta também em Cruzeiro do Sul.
Nos próximos dias, equipes do Idaf devem percorrer os municípios para esclarecer aos produtores como combater a praga. “Precisamos trabalhar em parceria, contando com a ajuda dos produtores, para que não tenhamos prejuízos na cultura da mandioca, que tem grande importância para nossa economia”, destaca Ronaldo Queiróz, diretor-presidente do Idaf.