Durante a fiscalização, os técnicos da Conab fazem visitas aos locais indicados como de extração, registram as coordenadas geográficas e fotografam. O objetivo é identificar se o produtor atua realmente como extrativista. Associações e cooperativas que receberam a subvenção também são visitadas para que os técnicos confirmem o repasse do recurso aos extrativistas.
Para o gerente de Supervisão Técnico-Operacional da companhia, Danival Alkmim, ainda falta conscientização e divulgação do programa. Segundo ele, as irregularidades não são frequentes. Se alguma irregularidade for confirmada, o extrativista tem que devolver o dinheiro recebido indevidamente e pode ficar até dois anos sem participar de programas do governo federal.
Se a venda do produtor ocorrer abaixo do preço mínimo estabelecido pelo governo federal, o extrativista recebe um complemento financeiro. Para isso, deve apresentar a nota fiscal na Conab. Os extrativistas da borracha serão fiscalizados nos três estados. No Amazonas, a vistoria inclui os extrativistas de açaí.