A preocupação do Idaf é que muitas vezes as polpas não são processadas e são transportadas sem nenhuma refrigeração, o que pode comprometer a qualidade do produto e, consequentemente, prejudicar a saúde de quem as consome.
“O que está trazendo preocupação ao estado é o consumidor. Não podemos permitir que seja consumido um produto de origem duvidosa. Além de ser uma concorrência desleal aos nossos produtores”, afirma Fernando Melo, secretário adjunto de Agricultura e Pecuária (Seap), também presente à reunião.
Para combater a entrada ilegal de frutas e polpas, o Idaf vai, por meio de portaria, disciplinar de forma específica a entrada desses produtos no estado.
Outra ação será a intensificação das barreiras sanitárias do instituto, principalmente na BR-364, como explica Ronaldo Queiróz, diretor-presidente do Idaf. “O estado incentiva os produtores acreanos a se capacitarem e invistirem em equipamentos para oferecer um produto de qualidade. Então não é justo que frutas e polpas entrem de forma ilegal. Vamos intensificar as barreiras para impedir essa prática em nossas fronteiras”, disse.