O Memorial reúne referências da história de Rondônia relacionadas à Expedição Rondon e à antiga vila de Santo Antônio do Rio Madeira.
No espaço externo está instalada uma oca que resgata a imagem da habitação indígena no século passado, na Amazônia e no País. No interior do Memorial, logo na entrada fica um painel que marca a linha do tempo desde o século XVII.
Já o Museu de Gente de Rondônia, que faz parte do complexo, conta atualmente com trezentas entrevistas gravadas com lideranças populares, políticos, artistas, agricultores e empresários em diversas regiões.
Para o superintendente estadual de turismo, Gilvan Pereira, “o visitante que vê desenhos e painéis, também pode assistir aos filmes que divulgam a saga do marechal Cândido Rondon. A visita guiada por soldados da 17ª Brigada de Infantaria de Selva – 17ª BIS, dura em média 40 minutos”, explicou.
No total, 400 peças, um filme de seis minutos e o secular aparelho de telégrafo compõem o acervo. O local mais visitado costuma ser o Salão de Expedições Paz e Fronteiras, que apresenta painéis, fotografias, quadros, utensílios e réplicas de objetos usados pelo marechal Cândido Rondon.
Em uma redoma, estão as poucas peças arqueológicas recolhidas pelo Museu Regional de Presidente Médici e cedidas ao Memorial. “São pedras polidas, algumas datadas de mais de mil anos”, ressaltou Gilvan Pereira.
O interesse pelas riquezas da história de Rondônia reflete no número de visitantes, atingindo a casa de cem mil. Para os interessados, o Memorial Rondon funciona de terça-feira a domingo, das 10h às 16h, na Estrada Santo Antônio n° 4863.