Empreendedores mantêm vendas de ervas há mais de 40 anos no Mercado Central de Macapá

Mercado Central de Macapá é o espaço mais tradicional de vendas da cidade tem muitos produtos, tradição e cultura.

Banhos de cheiro, essências, perfumes, velas, escapulários. Isso e muito mais podem ser encontrados no histórico Mercado Central de Macapá. O espaço mais tradicional de vendas da cidade tem muitos produtos, tradição e cultura.

Mercado Central de Macapá. (Foto: Max Renê/Pref. Macapá)

Seu Luiz Carlos Carvalho da Silveira, 62 anos, dedica mais de 40 anos de sua vida ao mercado. Ele recebeu a loja de ervas do pai, Martiniano da Silveira, que comercializava produtos na Cabana do Preto Velho. O espaço é referência de material de umbanda e ervas em Macapá.

“Me criei aqui no mercado. Assumi a loja há mais de 40 anos e aqui já criei duas filhas, netos e bisnetos. O movimento era muito grande. Mas estou confiante que tudo isso logo vai passar e as coisas vão melhor”, acredita seu Luiz.

Cabana da Kleo no Mercado Central de Macapá. (Foto: Max Renê/Pref. Macapá)

A loja de ervas é pequena, mas tem de tudo um pouco, incensos, chás, sementes, velas, escapulários, e os procurados banhos de cheiro, perfumes e géis.

“No período em que meu pai veio para cá, ele era criticado, porque vendia as ervas, cascas de pau e tudo mais. Hoje, o pessoal procura muito, especialmente para tratamentos naturais. No fim de ano, então, aumenta muito as vendas de incenso, banhos e perfumes”.

Junto com seu Luiz, a dona Kleonice Carvalho, 58 anos, também comercializa ervas no mercado. Ela conta que, com o empreendimento, criou os 7 filhos, 20 netos e 3 bisnetos. Sempre alegre e falante, diz que a venda é muito valorizada pelos turistas.

“Antes da pandemia, vinham muitos turistas por aqui. Eles gostam muito das essências e perfumes. Compram vários para levar e dar de presente. Estamos torcendo para que tudo se resolva e as vendas melhorem”, destaca.

O Mercado Central é um dos símbolos da história da cidade. Foi inaugurado no dia 13 de setembro de 1953 pelo então governador Janary Nunes e o prefeito Claudomiro de Moraes. O espaço era uma obra gigantesca para a época e tinha como finalidade comercializar produtos da roça, que eram desembarcados no Trapiche Eliezer Levy.

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

1° do Norte: autor amapaense Gian Danton recebe principal título dos quadrinhos no país

Com mais de 30 anos de carreira, Gian Danton consolida posição de Mestre do Quadrinho Nacional entre os principais nomes do país. Título é considerado o mais importante do Prêmio Angelo Agostini.

Leia também

Publicidade