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Quinta, 18 Abril 2024

Cinco lugares com entrada franca para conhecer a história do Amazonas

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A história do Amazonas é rica em diversos sentidos. Durante séculos, o Estado se transformou e ganhou novas nuances. Diversos prédios históricos na cidade de Manaus possuem um acervo que contam através de imagens, documentos e objetos diversos a evolução do Amazonas. O Portal Amazônia te apresenta cinco locais com entrada franca para explorar mais a história do Estado. Confira:

Palacete Provincial 

O Palacete Provincial abriga três Museus de diferentes linguagens: Museu da Imagem e do Som (Misam), Museu de Numismática do Amazonas, Museu Tiradentes, Pinacoteca do Estado, além da Exposição de Arqueologia.

O prédio foi fundado em 1874 e, por mais de 100 anos, funcionou como Quartel da Polícia Militar do Amazonas. Em 24 de março de 2005, passou por um restauro, sendo reinaugurado em 2009, com o espaço sendo aberto para visitação pública e gratuita, recebendo visitantes interessados em conhecer os acervos e coleções de artes dos museus, e que também participam dos eventos culturais que acontecem no local. A Praça Heliodoro Balbi (antiga Praça da Polícia), em frente ao prédio, é uma extensão do passeio ao local.

A Pinacoteca tem quadros, fotos e gravuras de artistas locais, nacionais e internacionais. O Museu de Numismática conta com um acervo de mais de 35 mil peças e moedas antigas. O da Imagem e do Som tem DVDs e CDs para exibição gratuita no local. O Museu Tiradentes homenageia os bombeiros e a polícia do Estado, com armas e fardas em exposição. Enquanto a Exposição de Arqueologia reproduz escavações e artefatos descobertos na região.

Serviço
Endereço: Praça Heliodoro Balbi, s/n – Centro – Manaus/AM
Funcionamento: Segunda a sábado – 9h às 17h
Valor: Entrada franca

Informações: (92) 3631-3649 

Palacete Provincial. Foto: Divulgação/Prefeitura de belem

Museu do Seringal Vila Paraíso 

O Museu do Seringal Vila Paraíso, localizado no Igarapé São João, na área rural de Manaus, foi inaugurado no dia 16 de agosto de 2002. O espaço reproduz um seringal do final do século 19 e início do século 20, época do ciclo da borracha e período de grande ascensão econômica do Amazonas. Nas visitas, que são guiadas, é possível conhecer desde o processo de produção de borrachas até a diferença latente entre o modo de vida do seringueiro, o qual vivia em condições análogas à escravidão, e a do seringalista, o dono do seringal que ostentava uma vida de luxo e conforto, mesmo estando dentro da floresta.

As instalações originalmente foram usadas como locações para as filmagens do filme "A Selva", do diretor português Leonel Vieira, que adaptou o livro de mesmo nome do escritor português Ferreira Castro. Como contrapartida do apoio dado pelo Governo do Estado do Amazonas à produção do filme, o cenário foi doado para a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Amazonas, que o transformou no Museu do Seringal Vila Paraíso.

Serviço
Endereço: Igarapé São João - Afluente do Igarapé do Tarumã Mirim (Zona Rural)
Funcionamento: Segunda a sábado, de 9h às 17h (quarta-feira: manutenção)
Valor: Entrada franca

Como chegar? A chegada ao Museu é realizada somente por via fluvial, na Marina do Davi, localizada Avenida Coronel Teixeira, s/n – Flutuante Acamdaf. Marina do Davi – Ponta Negra, Manaus-AM 

Foto: Divulgação/Prefeitura de Manaus

Museu da Imagem e do Som do Amazonas 

O Museu da Imagem e do Som do Amazonas (Misam) foi inaugurado em 6 de novembro de 2000 e guarda um vasto acervo de materiais audiovisuais relacionados a temas gerais e regionais.

Os acervos Museológicos apresentam equipamentos de fotografia, cinema, música, televisão e rádio, dentre outros, além de peças de mobiliários. Na parte dos acervos iconográficos, encontram-se fotografias em papel, negativos e dispositivos em acetato e vidro, fotografias digitais em CD-R e DVD-R, coleção de selos e cartões postais.

Livros, catálogos, jornais e revistas, partituras musicais, cartazes institucionais, pôsteres de cinema, impressos e manuscritos compõem os acervos bibliográficos e arquivísticos. Nos acervos audiovisuais e multimídia podem ser encontrados filmes/documentos em DVD, Blu ray, fitas de vídeo e película, música em CD, discos de vinil, fitas cassete, DVD e fitas de vídeo.

Seus acervos são compostos por doações de diversas entidades e colecionadores, e por aquisições diretas da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, que guarda, no Museu, documentos institucionais produzidos pelo próprio órgão.

Serviço
Endereço: Palacete Provincial – Praça Heliodoro Balbi, s/n – Centro – Manaus/AM
Funcionamento: Segunda a sábado, das 9h às 17h (quarta-feira: fechado)
Valor: Entrada gratuita
Informações: (92) 3631-6047
Foto: Divulgação/Governo do Amazonas

 Palácio da Justiça


O Centro Cultural Palácio da Justiça (CCPJ) é patrimônio cultural do Amazonas, aberto à visitação pública e, também, à promoção das artes, por meio de exposições, espetáculos musicais, teatro, cinema e apresentação de palestras.

A obra centenária foi concluída no início do século XX para abrigar o Poder Judiciário. Sua inauguração foi realizada em 21 de abril de 1900. É um dos principais exemplares da arquitetura clássica do período áureo da economia da borracha e suas linhas estruturais seguem o estilo renascentista.

O prédio foi tombado como Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Amazonas em 1980. Os nomes dados às salas que o compõe homenageiam personalidades ligadas à sua implantação e ao Poder Judiciário.

O Palácio possui portões de ferro fundido importados de Glasgow, na Escócia, e calçada e escadarias em pedra de Liós, de Lisboa. O teto do hall é revestido em estuques com paredes em imitação de mármore. A imponente escada principal tem guarda-corpo metálico, com arcos dourados com seis hermas ou cariátides, importadas de Lisboa. O piso do hall é de ladrilhos hidráulicos. O segundo andar é decorado com balaustradas, óculos, tetos recobertos com estuques, colunas, cartelas e paredes marmorizadas, piso de madeira (acapu e pau-amarelo).

A mobília é centenária e destaca-se o relógio do tipo carrilhão, da década de 1920, com estrutura de jacarandá baiano e maquinário suíço. Tem também mesa feita de mogno, conjunto de mesas, cadeiras e espelho que vieram da última restauração, em 2002, além de móveis modernos, do funcionamento do Poder Judiciário até 2006 e lustre original feito de bronze e cristais.

Serviço
Endereço: Avenida Eduardo Ribeiro, 901 – Centro – Manaus/AM
Funcionamento: Segunda a sábado, das 9h às 17h (terça: manutenção)
Valor: Entrada franca

Informações: (92) 3248-1844 

Foto: Divulgação/Governo do Amazonas

 Biblioteca Pública do Amazonas 

Obras raras, periódicos antigos, material acadêmico extenso, além de ser um dos lugares mais belos do Centro de Manaus onde você pode visitar para estudar. Isso tudo você encontra na Biblioteca Pública do Amazonas, localizada na Rua Barroso, esquina com a Avenida Sete de Setembro. O edifício-sede da biblioteca foi construído no período de 1904 e 1912, e, desde lá, coleciona muitos fatos marcantes, como o incêndio que quase o destruiu, em 1945. Reconstruído dois anos depois, o lugar recebeu uma restauração parcial em 1985 e uma mais completa em 2013, quando abriu novamente ao público.

No térreo, você pode encontrar o balcão de atendimento ao cliente e ver a famosa escadaria principal em arco aberto em ferro trabalhado, que foi encomendada da cidade de Glasgow, na Escócia. Dois salões se encontram no primeiro andar: Genesino Braga e Thalia Phedra Borges dos Santos. No primeiro, o visitante pode encontrar um acervo de 32 mil obras raras e amazônicas para consulta. Já no segundo, o estudante pode encontrar cerca de 35 mil volumes dos mais variados temas para pesquisa, além de um lugar confortável para ler e estudar.

No segundo andar, a Biblioteca Pública encanta pela arquitetura. No teto, estão esculpidos os rostos de quatro famosas figuras representando as artes e letras: o jurista Teixeira de Freitas, o romancista Antônio Gonçalves Dias, o maestro Antônio Carlos Gomes e Johannes Gutenberg, criador da prensa. Ao centro do hall superior, um quadro belíssimo chama a atenção dos visitantes: "A Redenção do Amazonas", de Aurélio de Figueiredo. A obra fala da abolição da escravatura no Amazonas tem dimensão de 6,65m x 3,65m.

Mais dois salões se encontram no segundo andar. No Salão Lourenço Pessoa é possível encontrar uma coleção de mais 30 mil jornais, que datam até 1886 e que podem ser consultados. Também no segundo andar, há o salão Maria Luiza de Magalhães Cordeiro, onde está a Gibiteca, com uma variedade de quadrinhos infantojuvenis, e o Telecentro, onde o visitante pode usar a internet para estudos.

Serviço
Endereço: Rua Barroso, nº 57, Centro
Funcionamento: Segunda a sábado, das 8h às 17h
Valor: Entrada franca
Informações: (92) 3234-0588
Foto: Divulgação/Governo do Amazonas

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