O evento já apresentou mais de 70 produções operísticas e envolve produções com participantes de todas as idades.
Você sabia que existe ópera na selva? Criado em 1997, o Festival Amazonas de Ópera (FAO) iniciou como uma programação pontual, que se transformou no maior festival do gênero da América Latina. Em homenagem ao FAO, o Portal Amazônia separou algumas curoisidades sobre o evento. Confira:
1. A primeira de todas
A primeira edição do FAO aconteceu entre 5 e 20 de abril.
2. Primeiras atrações
A programação do primeiro FAO contou com as obras ‘La Traviata’, ‘Carmen’, ‘O Barbeiro de Sevilha’, além de concertos sinfônico.
3. Segunda edição
Uma orquestra de músicos eslovacos, regida pelo maestro alemão Urs Schneider, foi trazida para a segunda edição do evento, em 1998.
4. Materiais de fora
Nas primeiras edições, tudo era importado do Leste Europeu: orquestra, solistas, cenários e figurinos. A partir da criação de corpos artísticos como a Amazonas Filarmônica, o Coral do Amazonas e o Corpo de Dança do Amazonas, este panorama foi gradativamente mudando. O festival passou a confeccionar e desenvolver localmente suas produções e a cidade começou a valorizar e a trabalhar para a ópera, hoje incorporada à identidade cultural de Manaus, inclusive formando artistas.
5. Única
Até 2001, o FAO era o único do gênero em toda a América Latina.
6. Covid-19
Por causa pandemia da Covid-19, a 23ª edição do FAO foi realizada de forma remota em 2021.
7. Rota dos figurinos
Em 2022, os cenários e figurinos do espetáculo ‘Il Tabarro’ viajaram nas águas do rio Amazonas, vindos de Belém para Manaus. A produção foi fruto do acordo de cooperação técnica entre o Teatro Amazonas e o Theatro da Paz, na capital paraense. A parceria implementa o corredor lírico da cultura e do turismo dos dois Estados.
8. CTP
Festival abriu precedentes para geração de postos de trabalho em diversas frentes, dando origem à Central Técnica de Produção (CTP) José Carlos Viana Marques (Zezinho).
9. Ópera Mirim
Com o projeto ‘Ópera Mirim’, o FAO já marcou presença em escolas, hospitais infantis e nos municípios de Santa Isabel do Rio Negro e Benjamin Constant.
10. Coprodução
Em 2023, um marco no festival é o cenário da ópera ‘O Contractador dos Diamantes’. A estrutura, produzida no CTP, tem quase sete metros de altura e, após o festival, o cenário e os figurinos seguem para a turnê da ópera no Theatro Municipal de São Paulo, fruto do termo de coprodução entre o teatro paulista e o festival de ópera amazonense.
11. Números
Ao longo das 25 edições, o Festival já realizou mais de 70 produções operísticas, como a estreia nacional de ‘Lulu’, de Alban Berg, e ‘Magdalena’, de Heitor Villa-Lobos.