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Sábado, 04 Mai 2024

Conheça jogadoras que representam a Amazônia na Seleção Brasileira de Futebol Feminino

Ary
Entre os dias 20 de julho e 20 de agosto deste ano, 32 seleções estarão disputando o título da maior competição de futebol feminino do planeta. Esta é a nona edição da Copa do Mundo FIFA Feminina, que ocorre desde 1991. 

O torneio já teve como campeões Estados Unidos, Noruega, Alemanha e Japão.  A seleção brasileira feminina ainda não conquistou nenhum título mundial. 

E apesar da maioria das jogadoras que já vestiram a camisa da seleção serem das regiões Sudeste e Sul do país, o Brasil já contou - e vai contar - com competidoras da Amazônia Legal. Confira:

Aninha (Rondonópolis/MT) 

Ana Vitória vestirá a camisa 8. Foto: Thais Magalhães/CBF

Aos 23 anos, Ana Vitória Angélica Kliemaschewsk, a Aninha, estreia na Copa do Mundo Feminina em 2023. Entretanto, sua trajetória começou cedo: aos 11 anos, seus pais a apresentaram ao seu clube preferido, União EC, que recusou a participação da atleta por não ter um time feminino.

Aninha começou a jogar no então rival do União EC, o Rondonópolis EC. A partir daí, ingressou na cooperação entre o Corinthians e Grêmio Osasco Audax.

Ela já competiu pela Copa do Mundo Sub-17 na Jordânia, Copa do Mundo Sub-20 em Papua Nova Guiné e Copa Libertadores 2017. Pela seleção Sub-20 venceu o campeonato sul-americano. 

Agora, a mato-grossense foi escalada como meio campo em busca do primeiro título mundial feminino.

Ariadina Borges (São Luís/MA)

Foto: Thais Magalhães/CBF

Também com 23 anos e convocada para ser meio campo da seleção, Ariadina "Ary" Borges, nasceu na capital maranhense e até os 10 anos morava com a avó, quando se mudou para São Paulo para morar com os pais.

Já teve passagens pelo Sport, São Paulo e Palmeiras. Tornou-se uma jogadora importante para o Brasil nas edições do Campeonato Sul-Americano de Futebol Feminino Sub-20, sendo campeã, e da Copa do Mundo Feminina Sub-20 da FIFA, ambas edições de 2018.

Em 2020 teve sua primeira convocação para seleção principal. Foi campeã da Copa América 2022 disputada na Colômbia.

Veteranas de outras edições 

Nas Copas anteriores, apenas duas outras jogadoras convocadas eram da Amazônia Legal. Conheça:

Nenê (Ji-Paraná/RO)

Jogadora Nenê, na Seleção Brasileira — Foto: Divulgação

Elissandra Regina, lateral ambidestra, foi apelidada de 'Nenê' por ser a caçula de 12 irmãos. Rondoniense, começou sua carreira futebolística defendendo, aos 12 anos, o Palácio do Esportes de Porto Velho. A partir daí, foi convidada a participar de grandes times de São Paulo, como o SAAD e o Corinthians.

Na seleção brasileira, marcou presença nas Olimpíadas de 1996, em Atlanta (Estados Unidos), e em 2000, em Sidney (Austrália). Ela também participou de duas campanhas da "amarelinha" na Copa do Mundo de 1995, na Suécia, e em 1999, nos Estados Unidos.

A ex-atleta recebeu uma homenagem na pintura externa do estádio Aluízio Ferreira, que foi revitalizado pelos grafiteiros de Rondônia.

Nenê recebe homenagem no estádio Aluízio Ferreira. Foto: Reprodução

Tânia (São Luís/MA)

Tânia Maria Pereira Ribeiro, ou "Tânia Maranhão", começou sua carreira como jogadora de futsal e passou a atuar pelo Eurosport, da Bahia, no futebol de campo. Participou da primeira Copa do Mundo de Futebol Feminino, na China, em 1991, sendo esse o primeiro ano em que foi convocada para a seleção brasileira, da qual fez parte até 2012. 

A zagueira, que já ostentou a braçadeira de capitã, conquistou duas medalhas de ouro nos Jogos Pan-Americanos, em 2003 e 2007. Com quatro Olimpíadas e seis mundiais no currículo, Tânia fez a maior parte de sua carreira no Brasil, apesar de ter atuado também pelo Rayo Vallecano, na Espanha. 

Venceu os Jogos Mundiais Militares realizados no Rio de Janeiro, em 2011, junto da companheira de equipe Kátia Cilene.

Foto: Divulgação/Museu do Futebol

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