‘Eu sou Água’, ‘Eu sou Mudança’, ‘Eu sou Alimento, ‘Eu sou Raiz’, ‘Eu sou novação’, ‘Eu sou Liberdade’, ‘Eu sou Resistência’, ‘Eu sou Resiliência’, ‘Eu sou Aventura’, ‘Eu sou Conhecimento’ e ‘Terras Indígenas’. Essas são as 11 histórias contadas no projeto ‘Eu sou Amazônia‘, lançado pelo Google Earth nesta terça-feira (11). A ferramenta mapeia 11 locais em diversas partes na Amazônia como as terras dos povos Yanomami, Cinta Larga e da comunidade quilombola Boa Vista.
A iniciativa marca a nova fase do Google Earth, que há dois meses está disponível como aplicativo para desktop, celulares Android e também para acesso no navegador Chrome. Essa é uma aposta para transformar o serviço em mais um espaço de produção de conteúdo dentro dos canais da empresa, segundo reportagem do G1.
‘Eu Sou Amazônia’ teve ajuda de equipes como a produtora O2, do cineasta Fernando Meirelles, e o Instituto SocioAmbiental (ISA), abordando a relação da floresta e seus povos com questões como alimento, água e origens culturais.O Google utilizou ferramentas como câmeras em 3D e recursos técnicos no mapa que acompanham o que está sendo mostrado em vídeos e textos com imagens de satélite. “Esta é uma nova técnica e acho que estamos apenas começando a encontrar maneiras de contar histórias com vídeos, textos e mapas. Com todas essas imagens em alta qualidade e em 3D, nós montamos a réplica mais realista e atraente do planeta. Isto é muito inovador”, disse a diretora de Earth do Google, Rebecca Moore.
Entre as principais mudanças da plataforma está a seção Viajantes, que concentra os conteúdos interativos como a iniciativa ‘Eu Sou Amazônia’. Nela, é possível explorar o mapa acompanhando vídeos, imagens em 360º e textos produzidos especificamente para a área escolhida.