O projeto foi desenvolvido pelo estdante do oitavo período de Odontologia da instituição, Fábio Sena, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), por meio do Programa Estratégico de Apoio à Integração de Estudantes do Interior às Ciências da Saúde (IC-Saúde).
De acordo com Tiago, o laboratório recebe pacientes oriundos dos serviços prestados pela Prefeitura de Manaus, Sistema Único de Saúde (SUS), policlínicas odontológicas e hospitais como, por exemplo, a Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas (FCecon) e Forças Armadas, o que permite criar uma base de pesquisas e estudos para alunos de graduação e pós-graduação, tanto da UEA quanto de outras instituições de ensino do Estado, como da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), por exemplo, e de outros Estados como Roraima e Rondônia.
“Além de ser um laboratório que desenvolve ensino e pesquisa, também trabalhamos com o diagnóstico dos casos que são repassados para gente. Por conta disso, a rotatividade de pessoas aumentou bastante no laboratório, o que nos fez perceber a necessidade de se criar um manual de biossegurança que atendesse aos alunos e técnicos que aqui trabalham, para que se seguissem as orientações e, assim, evitassem acidentes e demais riscos ocupacionais”, explicou o coordenador.
Riscos ergonômicos, químicos, como de explosão por conta dos materiais explosivos, riscos biológicos devido a objetos que podem estar contaminados e riscos físicos por causa de materiais cortantes usados no laboratório, como navalhas, seringas e agulhas, estão presentes no dia a dia dos usuários do local. O manual pode ser baixado AQUI.
Dessa forma, além do Manual, um mapa de riscos foi desenvolvido e fixado na entrada do laboratório para que todos que utilizem o local possam estar cientes dos riscos que correm e, assim, tomarem as devidas providências de segurança, que também são orientadas no mapa e nas portas de cada setor do laboratório.
Segundo Fábio Sena, o manual foi feito de acordo com as normas da Anvisa e vai ajudar os alunos e demais pessoas que utilizam o laboratório, não só o da UEA, mas outros laboratórios de patologias. “No manual você encontra dicas de como proceder a determinados tipos de acidentes, as formas de como usar o jaleco, as luvas e o gorro, por exemplo, e quais tipos são recomendados. Por isso ele pode ser utilizado por outros laboratórios e a quem mais se interessar”, disse.
Para ele, o apoio da Fapeam foi essencial para o prosseguir o projeto. “A Fapeam, além de ajudar financeiramente, ela auxilia no desenvolvimento de projetos de pesquisa que beneficiam tanto a instituição, quanto a comunidade acadêmica e sociedade no geral. Por isso ela é um instrumento muito importante para a Ciência no nosso Estado”, afirmou Sena.