O Instituto Senai de Inovação (ISI) em Microeletrônica é a aposta do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas para este ano de 2017. Com investimento de R$ 35 milhões, o ISI terá sede própria ainda no primeiro trimestre deste ano para o funcionamento em definitivo do instituto.
A sede vai ocupar uma área de 204 mil metros quadrados nas proximidades do Clube do Trabalhador do Amazonas, no bairro São José. E, segundo o presidente do Sistema Fieam, Antonio Silva, dos R$ 35 milhões investidos, R$ 22 milhões serão gastos na aquisição de equipamentos de ponta para atender a demanda local e nacional por pesquisa e inovação em sensores e encapsulamentos dos circuitos microeletrônicos das linhas de produção da indústria.
Em funcionamento desde 2015 numa sede provisória, o ISI em Microeletrônica avançou no desenvolvimento de soluções tecnológicas para impulsionar a produtividade, qualidade e competitividade das indústrias atendidas pelo Senai. Foram aproximadamente cem serviços realizados pelo ISI e pelos sete Núcleos de Serviços de Tecnologia e Inovação para 86 empresas. Esse atendimento envolveu investimento de R$ 2 milhões, valores oriundos de editais e de contrapartida do Regional e de empresas.
Antonio Silva explica que é inegável o reflexo negativo das dificuldades da indústria brasileira e, particularmente, da indústria amazonense, sobre as receitas e fontes de recursos do Estado e as atividades da Fieam, Sesi, Senai e IEL, o que afetou até mesmo a implantação da sede própria do Isi, prevista inicialmente para 2016. “Mesmo assim não deixamos de realizar nossa missão, colaborando na educação, capacitação e no bem-estar do trabalhador da indústria, seus dependentes e também da comunidade”, disse Silva.
Em relação à educação profissional oferecida pelo Senai Amazonas o número de matrículas em 2016 deve fechar em 30 mil neste ano, o que inclui as 2.025 pessoas atendidas nos cursos levados pelos barcos escolas Samaúma e Samaúma II, nos municípios de Nhamundá, São Sebastião do Uatumã e Urucará, no Amazonas, e em Laranjal do Jari, no Estado do Amapá.
Educação e Qualidade de Vida no SESI
O Sesi deve fechar o ano com cerca de 700 mil atendimentos nas ações de Educação e Qualidade de Vida oferecidas aos trabalhadores da indústria e seus dependentes, e ao público em geral. Apenas na área de Saúde, foram registrados até o mês de outubro 511.344 atendimentos em medicina assistencial, exames de apoio ao diagnóstico, procedimentos odontológicos e serviços de saúde e segurança no trabalho (SST). A expectativa é que esse número tenha chegado a 600 mil até o final do exercício.
Ainda na Saúde, o Sesi contabilizou 45.901 cadastros de usuá- rios ao longo do ano, e atendeu 5.363 empresas em SST, o que revela um dos aspectos do estreitamento da relação institucional com as indústrias e sindicatos patronais, intensificando o acesso aos serviços e utilização dos espaços institucionais destinados à clientela.
Outro destaque no balanço do Sistema Fieam foram os resultados da Odontologia, que fechou o período de janeiro a outubro com 180.318 procedimentos. “Mesmo representando uma queda de cerca de 50% em relação a 2015, o número continua expressivo ao se levar em conta o impacto da crise econômica sobre as indústrias e o trabalhador”, disse o presidente do Sistema Fieam.
A Saúde do Sesi, que no ano passado já havia sido ampliada com a oferta de mais seis especialidades médicas – neuropediatria, psiquiatria, pneumologia, gastroenterologia, endocrinologia e psicologia – ampliou ainda mais o atendimento, em 2016, com as especialidades de Urologia, Cardiologia, Mastologia, Ginecologia e Pediatria.