A atual prioridade do vice-prefeito de Manaus, e atual secretário municipal de Infraestrutura, Marcos Rotta, é uma solução para os problemas da população manauara com os buracos. Em visita a sede da Rede Amazônia nesta quinta-feira (25), Rotta, garantiu que a prefeitura está trabalhando arduamente para diminuir o número de ocorrências que são causados por causa dos buracos.
Segundo o vice-prefeito, a equipe reconhece que a cidade de Manaus vive um momento conturbado e pede paciência da população. “Nós sabemos dos transtornos que as pessoas estão sofrendo por causa dos buracos. Este ano, tivemos um inverno rigoroso, com chuvas acima da média, mas estamos ciente do nosso dever e trabalhamos em regime de mutirão para atender a todas as áreas da capital”, disse.
Foto: Diego Oliveira/Portal Amazônia
A ideia é pavimentar mais de 400 bairros de Manaus. Rotta informou que o trabalho começou pelas áreas mais afetadas, como os bairros Cidade Nova e São José. “Iniciamos os trabalhos pela Cidade Nova, vamos asfaltar todos os núcleos do bairro. Saindo de lá vamos repavimentar as ruas do São José. Nosso objetivo é contratar novas empresas para facilitar a distribuição de trabalhadores pela cidade. É uma operação que vai exigir muito, mas estamos preparados.
Ajuda do Exército
Nesta segunda-feira (29), o prefeito de Manaus, Arthur Neto, se reunirá com o general do Exército, Geraldo Antônio Mioto. O objetivo do prefeito é conseguir o apoio do Exército no trabalho de tapar os buracos da cidade. “Queremos envolver o Exército Brasileiro no nosso projeto para que dessa forma a gente consiga ajudar a cidade e principalmente os moradores que estão passando por dificuldades com tantos buracos”, afirmou Rotta.
De acordo com Rotta, a prefeitura deseja unir força para que todos os buracos sejam fechados em Manaus. “Procuramos todos os caminhos possíveis e imagináveis. Só vamos descansar quando o último buraco for tapado na cidade. Estamos atentos e recebendo demandas de todas as áreas de Manaus. Nossa prioridade são as zonas Leste e Norte, mas não vamos deixar os outros bairros na mão, por isso queremos a ajuda do Exército”, revelou.
Conflitos gerados por invasões de terras configuram hoje o principal eixo estruturante da violência na Amazônia Legal, segundo conclui o estudo Cartografia das Violências na Amazônia.
