A suspensão da paralisação se deu, quando o presidente do Sindicato dos Rodoviários Givancir Oliveira, conseguiu negociar com os motoristas para que haja uma assembleia da categoria, na próxima semana, e então decidam se vão entrar em greve ou não.
Segundo informações do Sindicato dos Rodoviários, a decisão de paralisar se deu após do anuncio de que a Desembargadora Solange Maria Santiago Morais tinha pedido vistas no julgamento do dissídio coletivo da categoria, nesta quarta-feira (28), em sessão do Tribunal Regional do Trabalho, 11ª Região.
A paralisação afetou diretamente os passageiros que utilizam o Terminal 1, principal ponto de integração da cidade, e também a avenida Constantino Nery, e paralelas como a avenida Djalma Batista gerando congestionamentos em vários pontos de Manaus, além das paradas lotadas.
Em nota, a Prefeitura de Manaus, por meio da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) informa que não foi comunicada previamente sobre a paralisação dos rodoviários.
A Procuradoria Geral do Município (PGM) irá avaliar o dano coletivo que a paralisação causou aos munícipes e deverá entrar com medida indenizatória em desfavor aos Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Transporte Coletivo.
Já o Sindicato das Empresas de Transporte de Manaus (Sinetram) informou em nota que aproximadamente 200 mil pessoas foram prejudicadas. Cerca de 100 linhas, operadas por 700 ônibus que passam pelo T1 e ruas do entorno, ficaram paradas.
Ainda segundo Sinetram, os rodoviários paralisaram também o Terminal 2 e um terminal de linha da empresa Líder Transportes, localizada no Parque das Nações, zona Centro-Sul. Nesses dois lugares a paralisação começou por volta de 10h30 e terminou às 13h.
O Sinetram ressalta que não foi notificado sobre o movimento grevista e desconhece as causas. A justiça deve ser informada sobre o movimento ilegal. Essa é a sexta greve irregular realizada pelo Sindicato dos rodoviários somente em 2018.