Site divulga trechos do primeiro livro decodificado de Bruno Borges

Foto: Reprodução/Site oficial

Para os curiosos sobre o que o estudante de psicologia acreano Bruno Borges deixou escrito nas paredes de seu quarto antes de desaparecer, uma introdução do primeiro livro decodificado foi divulgada. A divulgação foi realizada pela editora que detém os direitos de publicação nesta quarta-feira (5). Borges está desaparecido desde 27 de março deste ano.

De acordo com reportagem do G1 Acre, são 14 páginas, que contam com a assinatura dos familiares nos agradecimentos e é possível ter uma ideia sobre o que se trata o primeiro volume, dos 14 deixados pelo jovem. No site criado para a divulgação dos livros há uma rápida apresentação sobre o estudante, além de revelar a capa escolhida para o livro e a ferramenta de baixar a degustação da obra.

A coaching literária Renata Carvalho, de São Paulo, diz que até esta quarta, 15 mil leitores baixaram a introdução. A versão física completa deve estar disponível no site de uma editora a partir de sexta-feira (7) e vai custar R$ 24,90. O e-book deve ser lançado no dia 21 ainda deste mês. Nesse primeiro momento, serão ofertados 20 mil livros e, segundo Renata, 14.813 pessoas já reservaram. Para efetivar a compra, essas pessoas receberão um link da editora.

“Pois bem, aconteceu o mesmo com a TAC, quando eu, um jovem, que acabara de desenvolver essa teoria, que no caso é dela que trataremos, estava febrilmente colocando-a em exercício de minhas funções e fazendo dela o meu ofício, pude rapidamente perceber que estava colhendo muitos frutos e que aquilo era um segredo poderoso e simples, porém, desconhecido pela maioria das pessoas”, aborda o jovem em um dos trechos publicados. O livro faz parte do ‘Projeto Enzo’, como foi intitulado pelo próprio jovem, e teria sido iniciado em 2013 sem que ninguém soubesse.

Desaparecimento

Para a polícia, os contratos, e-mails e mensagens trocadas entre os amigos esclarecem o caso. O desaparecimento de Bruno foi parte de um plano para garantir a divulgação do trabalho dele, segundo alega o delegado responsável pelo caso, Alcino Sousa Júnior. “Para a Polícia Civil, a gente encerra neste segundo momento, que é a comprovação de que não foi um homicídio, pelo menos não está comprovado. Não foi um sequestro, mas que se trata sim de uma vontade própria como já foi falado, onde existe um plano para divulgação das obras”, destacou o delegado.

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Natural da cidade de Ponta de Pedras, na Ilha do Marajó, ele era conhecido como o roqueiro mais antigo do Brasil.

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