Já o Rio Juruá, apesar da redução do volume de água ainda acontecer em ritmo lento, marcou 13,76 metros, em Cruzeiro do Sul. No entanto, os órgãos de defesa seguem em alerta, porque há previsão de muitas chuvas para os próximos dias, o que poderá acarretar novos transbordamentos.
“Seguimos em alerta máxima, porque de acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos, até dia 18 a probabilidade de chuvas é de 80 a 90% na nossa região”, explica o major Claudio Falcão, do Corpo de Bombeiros.
O militar destaca que três municípios, Rio Branco, Sena Madureira e Cruzeiro do Sul, estão sendo acompanhados de perto pelo estado, porque são mananciais onde já têm ribeirinhos desalojados e desabrigados.
Em Cruzeiro do Sul, por exemplo, já foi decretado situação de emergência, tanto pelo município quanto pelo estado. Na região, a enchente já desabrigou mais de 1,5 mil famílias, e muitas delas já estão em abrigos construídos com o apoio do estado.
“O nosso efetivo está em alerta, e no Juruá, onde a situação é mais crítica, temos a presença da Defesa Civil, dos Bombeiros, da Prefeitura e ainda a intervenção do Exército. Todos trabalhando para garantir assistência aos ribeirinhos atingidos pela enchente”, destaca Falcão.
Na capital, até o momento, 20 famílias estão desalojadas. Em Sena Madureira, as famílias de 17 residências já foram afetadas. Dessas, oito estão em abrigos e nove nas casas de família. Os órgãos seguem monitorando os mananciais e seus afluentes diariamente, três vezes ao dia.