Cerca de cem integrantes do movimento quilombola estão acampados desde segunda-feira (17) na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em São Luís, no Maranhão.
Foto: Reprodução/Google
Os quilombolas querem que o órgão conclua 72 relatórios de regularização fundiária que, segundo o grupo, estão parados desde 2015. A falta de regularização dos territórios, segundo o representante Gil Quilombola, aumenta a violência na região.
Gil cita algumas áreas onde o clima de incerteza traz o acirramento dos ânimos entre quilombolas e produtores rurais. Os quilombolas pretendem manter a ocupação até que a pauta seja atendida.
Uma reunião para discutir o assunto é realizada desde a tarde desta quarta-feira com a participação superintendente do Incra no Maranhão, George Aragão, representantes da ocupação, defensores públicos e a Comissão de Direitos Humanos da OAB no estado.
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