Ainda segundo os empresários, a previsão é de que o preço diminua a partir de abril, com a colheita de uma nova safra. Erik Rocha, diretor técnico do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio do Amapá (IPDC), explica que o salto de quase 52% em fevereiro (o maior desde 2012) no preço do feijão carioquinha aconteceu por diversos fatores.
“São vários fatores, começando pela queda no poder de compra do consumidor, que faz a oferta ficar maior do que a demanda. Soma-se a isso a falta de chuvas nas regiões de maior produção [Paraná, São Paulo e Minas Gerais], junto com a baixa opção de países para importar o produto. Tudo isso torna impossível o mercado manter os preços baixos”, explica.
Segundo Erik, o aumento no preço do feijão no início do ano tem sido comum, porém, o aumento nos últimos meses foi bem mais alto que o esperado.
“Se a gente pegar um histórico dos últimos cinco anos, percebemos que nesse período sempre acontece esse aumento. Mas nesse ano realmente aumentou bem mais do que o esperado. Em alguns supermercados de Macapá o preço chegou a ficar R$ 10”, disse Rocha.