O reconhecimento deve-se à atuação do jornalista Phelippe Daou na divulgação e defesa dos interesses da Amazônia, por meio da Rede Amazônica e Amazon Sat, conglomerado regional do qual foi fundador, com atuação nos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia e Roraima nas áreas de televisão, rádio e internet.
Falecido em 14 de dezembro do ano passado, aos 87 anos, Phelippe Daou é considerado um pioneiro na história da comunicação no Brasil, ao liderar, no início dos anos 70, a fundação de uma das mais importantes redes de comunicação da região Norte do País. Através de seu sonho e do seu empreendedorismo, o jornalista contribuiu de maneira decisiva para a disseminação da cultura, a preservação da identidade regional e a defesa dos direitos dos cidadãos amazonenses e da democracia no Brasil.
Além do reconhecimento como empreendedor, que contribuiu para a geração emprego e renda e formação profissional em todos os Estado da Amazônia, o jornalista Phelippe Daou também é reconhecido pela firme defesa da Zona Franca de Manaus e o desenvolvimento econômico do Estado.
A Ponte Rio Negro foi inaugurada em 24 de outubro de 2011 como sendo um importante indutor de desenvolvimento econômico, social e ambiental do Estado, com reflexo maior para Manaus, os municípios da Região Metropolitana (RMM) – Iranduba, Novo Airão e Manacapuru – e os das calhas de rios que se integram a esta região.
Segundo o Estudo de Impactos Sócio Econômico, que embasou o pedido de financiamento da ponte ao Banco Nacional de Desenvolvimento econômico e Social (BNDES), além de indutora do desenvolvimento compartilhado entre Manaus e o interior, a ponte viabiliza o plano de expansão da capital para a outra margem do Rio Negro, reduzindo a pressão sobre a cidade e abrindo novas perspectivas de negócios.