O grupo praticava gestão fraudulenta e corrupção ativa na capital e em outros cinco municípios de Rondônia. A Operação Imprevidência contou com apoio de auditores da Previdência Social. A Justiça Federal determinou o afastamento do presidente do Ipam e a proibição de cinco investigados de frequentarem o local.
Segundo a PF, a organização formada por empresários, corretores de investimentos, lobistas e servidores públicos tentou aplicar R$ 80 milhões do Ipam em fundos de investimentos ‘podres’, considerados de alto risco e difícil recuperação. O objetivo era a suposta contrapartida no repasse de recursos para a campanha de reeleição do atual prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif.
Para isso, os investigados teriam pressionado e tentado corromper servidores públicos com o oferecimento de propina. A organização pretendia captar R$ 250 milhões junto aos institutos de previdência para as aplicações.
Setenta e três policiais federais cumpriram 30 mandados judiciais, sendo quatro de prisão temporária, 19 de busca e apreensão, além de sete de condução coercitiva. Os mandados foram cumpridos nos estados de São Paulo e Rondônia. Os investigados responderão, na medida das responsabilidades, pelos crimes de organização criminosa, gestão fraudulenta e corrupção ativa.
A Agência Brasil entrou em contato com a Prefeitura de Porto Velho e aguarda retorno. Segundo a assessoria, o prefeito Mauro Nazif deve se pronunciar ainda hoje sobre o assunto.
*Com informações da Agência Brasil