Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) apenas 30% da frota está circulando na capital, cerca de 400 ônibus.
Muitas pessoas foram pegas de surpresa ao sair de casa e se deparar com as paradas de ônibus no início da manhã lotadas.
Até o momento não conseguimos contato com o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário de Manaus (STTR) para atualização da greve, mas está marcada uma coletiva de imprensa para 10h30 na sede do sindicato em Manaus para tratar sobre os direcionamentos da paralisação.
Ainda segundo a liminar proferida pela desembargadora Ruth Barbosa Sampaio em favor do Sinetram, caso o sindicato paralisasse as atividades de transporte coletivo, seria multado em R$ 30 mil, por descumprimento da ordem judicial.
E ressaltou, ainda, que o objeto da reivindicação dos rodoviários, a negociação coletiva referente à data-base da categoria 2018/2019, ainda está em andamento, conforme documentos juntados aos autos, e que sem a conclusão dessa etapa a greve seria abusiva.
Em entrevista à rádio CBN Amazônia Manaus, o prefeito Arthur Virgílio Neto ressaltou que pretende, através de conversas resolver o impasse da greve dos rodoviários, mas que estão descumprindo ordem judicial do TRT. “Essa situação de greve é muito grave, delicada e muito injusta com a população que precisa do transporte. A desembargadora do TRT considerou ilegitima e ilegal, e mesmo assim os rodoviários pararam. A nossa proposta é de conversar com a categoria e dialogar. Entendo que a greve não resolve neste momento, mas sim um esforço dos empresários para com os rodoviários”, disse.
Em nota, a prefeitura de Manaus disse que monitora o movimento grevista dos operadores do Sistema de Transporte Coletivo da capital. Fiscais da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) estão nas ruas para auxiliar no ordenamento dos terminais e avaliar o prejuízo aos usuários. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) informou que está acionando a justiça para normalizar os serviços.