Parceria entre Acre e Rondônia é uma das apostas para impulsionar o agronegócio

Nos dias 11 e 12 de fevereiro, uma comitiva liderada pelo vice-governador de Rondônia, José Atílio Salazar, vai ao Acre para tratar dos avanços do Protocolo de Intenções entre os dois estados com propostas de integração das políticas públicas para o fortalecimento do agronegócio.

A comitiva será formada por outros gestores do estado vizinho, como o secretário de agricultura Evandro Padovani, mas, principalmente, por empresários do setor que irão a campo procurar oportunidades de investimento no Acre.

Um dos organizadores da agenda, o secretário de Produção e Agronegócio do Acre (Sepa), Paulo Wadt, conta que a comitiva rondoniense terá neste primeiro momento três cadeias prioritárias: a do arroz, piscicultura e cafeicultura.

Foto: Arquivo/Secom

Para conhecer o potencial da cafeicultura no Acre, uma visita está agendada aos municípios de Acrelândia e Plácido de Castro, que já possuem experiências na área e capacidade de se tornarem polos produtores.

Paulo Wadt explica que, hoje, Rondônia tem se tornado uma liderança na Amazônia Ocidental brasileira dentro do agronegócio, por isso o interesse do Estado em uma parceria que gere as expansões desse negócio dentro da região.

Impulsionar a produção

Fomentar a parceria do Acre com o governo de Rondônia é uma oportunidade de alavancar o desenvolvimento do agronegócio, por meio da larga experiência do estado vizinho, que inclusive recebeu a visita do governador acreano em janeiro para dar início ao trabalho conjunto.

“A salvação econômica do Acre está no agronegócio. Eu não tenho dúvida disso, e Rondônia, nosso estado vizinho e irmão, é a prova disso. Quem quiser investir em nosso estado, será muito bem-vindo”, afirmou o governador do Acre, em sua primeira agenda oficial fora do estado.

Em 2018, o Acre produziu cerca de 2.450 toneladas de café em cerca de 1.500 hectares, o que dá cerca de 25 sacas por hectare. É um número muito inferior às lavouras clonais de Rondônia aonde a produção vai de 90 a 150 sacas por hectares.

Segundo pesquisas realizadas ao longo do ano, o clima e a qualidade do solo do Acre são viáveis para boa parte da produção agrícola. A dificuldade é de escoar essas produções e encontrar mercados consumidores.

Para melhorar o escoamento da produção, o investimento na infraestrutura de ramais será grande. O governo informou que terá como prioridade resgatar o valor de uma emenda de bancada no valor de R$ 95 milhões. A emenda foi garantida pela bancada federal do Acre, ainda com Gladson Cameli como senador, mas sem o Estado ter conseguido licitar até então.

E o último ponto essencial é possibilitar assistência técnica efetiva aos produtores, para que os empreendimentos agrícolas tenham sucesso.

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