Na quinta-feira (23), a juíza havia determinado a apresentação de uma emenda à ação com apresentação de documentos, por entender que esta não atendia aos requisitos legais, o que impediria o prosseguimento da análise pela Justiça. “A emenda foi encaminhada à juíza para explicitar melhor os itens que foram apontados pelo judiciário como passíveis de dúvida e, nesta sexta, nós peticionamos para encaminhar documentos solicitados”, explicou a promotora Sheyla Andrade.
Em caso de descumprimento das medidas, a ação propõe a imposição de multa diária de 1% sobre o valor da causa, estabelecido conforme previsto no Artigo 292 do Código Penal Brasileiro, e estipulado em R$ 85.811.616,00, com base no aumento da tarifa, na quantidade de passagens emitidas por mês, e nos prejuízos à população – como a paralisação da última terça-feira, (21).
A medida tem o objetivo de evitar mais danos à população, sem que se tenha chegado a um consenso sobre os repasses de subsídios ao sistema de transporte público e antes de serem apresentadas as planilhas de custo das empresas que prestam o serviço. “A ideia é que se mantenha ao menos o valor de R$3,30, uma vez que todas as informações que foram oferecidas, tanto pelo município, quanto pelas empresas, não convencem em nenhum momento de que haja necessidade desse reajuste na passagem tão absurdo e prejudicial à população”, afirmou a Sheyla.