A Polícia Federal (PF) cumpre, nesta quinta-feira (23), 14 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão como parte da Operação Urutau, contra o tráfico de animais silvestres. As investigações apontaram que um grupo criminoso vendia os animais, através de páginas na internet e redes sociais, no Pará.
Segundo a PF, o grupo comercializava ilegalmente espécies em risco de extinção, como o Macaco-prego, Arajuba, Arara-canindé, Arara-vermelha, Tucano-toco e Papagaio-verdadeiro. Os animais eram caçados na natureza e depois mantidos em cativeiro.
De acordo com a polícia, os cativeiros e o transporte dos animais tinham péssimas condições de higiene. Além havia o risco de transmissão de doenças vindas com os espécimes silvestres.
A venda dos animais também foi identificada nos estados de São Paulo, Mato Grosso e Minais Gerais. As investigações apontam, ainda, que em alguns casos eram falsificadas notas fiscais das vendas.
A ação é feita em conjunto com o Ministério Público Federal, com a Polícia Militar Ambiental do Estado de São Paulo e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).