A Organização das Nações unidas (ONU) se pronunciou sobre as rebeliões que aconteceram no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) e da Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), em Manaus. Em nota divulgada nesta terça-feira (3), a organização pediu que sejam feitas investigações de forma imparcial e imediata’.
No comunicado, a ONU também solicita que as autoridades brasileiras encontrem formas de conter casos de violência em presídios. Em uma parte da nota, a organização afirma que o maior responsável pela segurança dos presidiários é o Estado. “Essas pessoas estão detidas sob a custódia do Estado e, portanto, as autoridades relevantes carregam a responsabilidade sobre o que ocorre com elas”.
Sobre as mortes de presidiários, a Onu destacou que as ações foram desumanas. “Estados precisam garantir que as condições de detenção sejam compatíveis com a proibição da tortura e um tratamento degradante, cruel e desumano”, disse a entidade. “Essas condições precisam também ser compatível com o direito de todas as pessoas presas de ser tratadas com humanidade e com respeito à sua dignidade inerente”, completou.
Imagem negativaEm 2015, o sistema prisional de Manaus recebeu a visita do Subcomitê da ONU para tratar sobre temas como a Prevenção à Tortura. Na época, o representante do grupo, Victor Madrigal-Borloz, denunciou a superlotação, a violência, a impunidade e as péssimas condições dos presídios brasileiros, citando inclusive as “condições desumanas” nas quais os detentos eram submetidos.
Imagem negativaEm 2015, o sistema prisional de Manaus recebeu a visita do Subcomitê da ONU para tratar sobre temas como a Prevenção à Tortura. Na época, o representante do grupo, Victor Madrigal-Borloz, denunciou a superlotação, a violência, a impunidade e as péssimas condições dos presídios brasileiros, citando inclusive as “condições desumanas” nas quais os detentos eram submetidos.